A Juíza da Comarca de Presidente Dutra Gláucia Helen Maia de Almeida, em Medida Liminar determina em um prazo de 05 dias que a Prefeita Irene Soares “repasse todas as informações e documentos descritos no requerimento impetrado pelo prefeito eleito da cidade, às fls. 07, disponibilizando uma sala no prédio sede do município com estrutura mínima necessária para os trabalhos da comissão de transição de governo. Determino ainda, a Prefeita Municipal que autorize o acesso aos órgãos públicos municipais da equipe de transição formada por Eder da Silva Lima, Rogério Rodrigues Moraes, Benedito Antonio Soares Nóbrega, Francisco Henrique Júnior e Liliana Raposo Muniz de Sousa, com o fim de providenciar a transição do governo. Fica estipulada multa de R$ 1.000,00 (mil reais), por dia de desobediência. Intime-se e notifique-se a autoridade impetrada para o fiel cumprimento da presente liminar, sob pena das cominações legais, enviando-lhe a segunda via da petição inicial apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as que entender necessárias”, decreta a Juíza.
O prazo para instalação da Comissão de Transição expirou no último dia 18/12 e até esta data os oficiais de justiça ainda não tinham localizado a prefeita Irene Soares para notifica-la.
Por falar nisso…
Justamente dia 18/12, terça-feira, data limite para que a prefeita Irene cumprisse a Medida Liminar da justiça e no momento da Diplomação dos Eleitos que acontecia no Home Center Tavares, algo de estranho acontecia no Prédio da Prefeitura por volta das dez horas da noite. Vizinhos próximos afirmam sem sombra de dúvidas, terem visto um veículo tipo Van estacionado na contramão na porta da prefeitura e diversas caixas de documentos estavam sendo carregadas. A “operação de retirada” era comandada por um engenheiro da prefeitura. Com a palavra o Poder Judiciário.