A prefeita de Bom Jardim – Lidiane Leite – já tem novo advogado. O escritório de Carlos Sérgio Barros foi contratado e assumiu o caso a partir desta segunda-feira (24). Este jornalista manteve contato com o advogado especialista eleitoral e um dos mais renomados do estado, que revelou estar entrando na manhã desta terça-feira (25), com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça para que Lidiane se entregue e não fique presa.
De acordo com Carlos Sérgio Barros não existem provas que incriminem a prefeita e ela também estaria disposta a contribuir nas investigações da Polícia Federal, “diante dessa situação não faz sentido prender a Lidiane”, explicou o advogado.
Carlos Sérgio afirmou que não manteve contato com a prefeita que segue foragida, porém foi informado que ela está muito mal fisicamente e psicologicamente. “Ela tem um quadro de hipertensão e depressão, ela chegou a desmaiar antes da ação da Polícia Federal na última sexta-feira (21)”, contou o representante jurídico da gestora que também garantiu não saber onde está escondida a chefe do executivo municipal de Bom Jardim.
Sobre a questão do município ficar sem prefeito, Carlos Sérgio disse que precisaria saber o que dispõe a Lei Orgânica do município, mas geralmente o chefe do executivo não pode se ausentar do cargo sem justificativa por mais de 15 dias, no entanto, ele lembrar que a operação da PF pode ser um atenuante para o caso de Lidiane e assim talvez a consiga mante-la no cargo, mesmo após o prazo.
Por fim, Carlos Sérgio Barros descarta que a prefeita de Bom Jardim possa se entregar na manhã desta terça-feira e que isso só deve ocorrer quando ele tiver uma resposta do pedido de habeas corpus feito no STJ. “Acredito que até o final dessa semana teremos um desenrolar desta história”, sentenciou o advogado. Ele ainda lembra que caso seja negado o habeas corpus ou ocorra a captura de Lidiane Leite, ela pode ser conduzida ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, porém por conta do seu estado de saúde, a prefeita pode ficar preso em outro local como a carceragem da Polícia Federal na Cohama ou Quartel Militar no Calhau.
.
.
Fonte Zé Doca em Foco