O presidente da Embratur, Flávio Dino, tem tido um crescimento meteórico na vida política do Maranhão. Foi eleito deputado federal por um esquema montado dentro do Palácio dos Leões, na gestão de José Reinaldo Tavares, com o apoio de importantes prefeituras, pouco importando se geridas por corruptos ou não.
Foi um deputado federal brilhante, sem a menor sombra de dúvidas. E, por esta razão, seu nome ganhou dimensão nacional e local. Ficou conhecido no Maranhão inteiro.
Em 2008 veio a disputa pela prefeitura de São Luís. Por pouco não ganha do adoversário João Castelo. O pouco aqui mencionado é a falta de articulação que Flávio Dino tem para agregar as força do campo da oposição.
Há algo de errado na sua forma de conduzir o processo para aglutinar os sentimentos e pensamentos contrários aos que estão no poder. Para muitos, o fato de ter sido magistrado. Alguns realmente querem ser um semi Deus. No caso de Dino, comentar que se posiciona bem acima do poderoso.
Na campanha de 2010 para governador, ele teve amplas chances de vencer a disputa contra Roseana Sarney. Perdeu por míseros votos que deram a vitória para a governador no primeiro turno. Se fossem para o segundo turno, o comunista estaria hoje sentado na principal cadeira do Palácio dos Leões.
Mais uma vez registre-se aqui a incapacidade de unir a oposição. Boa parte alega que o projeto de Flávio Dino é pessoal e que essa parcela não se olha dentro dos planos dele.
Na eleição para prefeito da capital Flávio Dino apoiou o nome de Edivaldo Holanda Júnior, que foi para o segundo turno contra o prefeito João Castelo. Qualquer um deles iria.
A vitória não pode ser creditada apenas a Dino. Foi, sim, o sentimento de mudança do eleitor da capital que não queria mais renovar o mandato de Castelo. Não aprovou seu estilo. Isto quando ninguém sabia ainda dos ílicitos.
Agora vem 2014 e a disputa pela sucessão da governadora Roseana Sarney. Flávio Dino lidera em todas as pesquisas e com certa folga. Mas, também pudera, só ele é candidato até agora.
O governo tem candidato, mas ainda não veio a público dizer quem é ele. Falam em Luis Fernando e Lobão. Um dos dois será, é fato.
Dino atravessa a estrada sucessória sozinho, por enquanto. Mas a oposição começou a reagir e, consequentemente, rachar em bandas.
Mas uma vez fica claro a falta de capacidade de Flávio Dino de liderar a oposição, a exemplo do que fazia Jackson Lago por um longo período até ser governador.
Eleição majoritária se ganha com grupo. E é exatamente o que Flávio Dino não tem. Seu bloco é pequeno, mas capaz de fazer barulho. E nada mais.
Do Blog do Luis Cardoso
4 Responses
Essa notícia é mesmo uma comédia. A vitória da oposição em 2014, está muito bem encaminhada, assim como a vitória de Juran Carvalho já estava antes de 2012. Meu caro, a conjuntura política do Maranhão está clara. A oposição ganhou força nesse último pleito e claramente superou o pouco mais de 3.700 votos que deram a vitória no primeiro turno para a Roseana. Uma notícia totalmente tendenciosa e que aposta na ignorância dos leitores. Tchau, Tchau Sarney!
Para as eleições 2014, a tática do Palácio dos Leões em relação aos municípios da região central é a seguinte. Atrair com “mimos” os prefeitos e os líderes de oposição de cada município, exceto os prefeitos de Tuntum, G. Dias e Dom Pedro. Estes, por terem relações com Flávio Dino e Humberto Coutinho, serão ignorados. Nadica de convênio com as prefeituras comandadas por eles!
Agora é Flávio Dino!!
parece piada essa noticia, é só ler a noticia anterior no mesmo blog e veremos onde estar o desespero, com reunioes por cima de reunioes pois os condidatos do sarney não consseguem bons resultados nas pesquisas!
fora sarney!