Prefeito de Igarapé Grande é acusado de matar Policial Militar com cinco tiros pelas costas em vaquejada em Trizidela do Vale no Maranhão

Um crime bárbaro cometido no início da madrugada desta última segunda-feira (07/07) chocou o estado do Maranhão. O prefeito da cidade de Igarapé Grande, distante 313 quilômetros de São Luis, João Vitor Xavier, sobrinho do ex-presidente da FAMEM, Erlânio Xavier, é acusado de assassinar covardemente um policial militar com cinco tiros durante uma vaquejada realizada em Trizidela do Vale.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi identificada como o soldado Geidson Thiago da Silva dos Santos, conhecido como “Dos Santos”, integrante da turma de formação de 2018. Ele estava de folga no evento quando foi surpreendido com três tiros disparados pelas costas. O autor dos disparos, segundo testemunhas e as primeiras investigações, teria sido o próprio prefeito João Vitor Xavier.

A motivação do crime, ainda em investigação, teria sido um desentendimento entre o prefeito e o policial momentos antes do ataque. Após o crime, o prefeito fugiu do local e encontra-se foragido.

O soldado Geidson ainda foi socorrido com vida e encaminhado inicialmente para um hospital em Pedreiras. De lá, foi transferido para o hospital de Peritoró, onde, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

As forças de segurança da região já iniciaram uma intensa operação de busca pelo acusado. O COSAR (Comando de Operações e Sobrevivência em Área Rural), grupo de elite da Polícia Militar, foi acionado e já se deslocou para reforçar as diligências na tentativa de capturar o prefeito foragido.

O assassinato de um policial militar por uma autoridade pública gera profunda indignação e exige resposta rápida e firme das instituições de justiça. A população clama por justiça diante de mais um episódio que mostra a necessidade de combater a impunidade, independentemente do cargo ou influência do acusado.

A morte de Geidson dos Santos, que servia à sociedade com bravura, não pode ser esquecida. Que os responsáveis sejam identificados, julgados e punidos com o rigor da lei. O Maranhão e o Brasil precisam reafirmar que ninguém está acima da lei.

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