Por Sukarno Cruz Torres

A campanha política de Presidente Dutra deste ano tem um tempero a mais, além da velha formula de todas as outras anteriores, o candidato da situação utiliza a máquina governamental para bancar a sua campanha. Como é ‘supostamente’ possuidor de recursos próprios, ‘arrota’ poder financeiro subestimando a inteligência, o caráter e a personalidade dos eleitores.

O poder financeiro é o ‘carro chefe’ do candidato da situação, por falta de conhecimento das demandas sociais, não tem um programa de governo consistente, e ainda tem a desastrosa administração atual como seu maior apoio.  Como é conhecido em todos os cantos da cidade como possuidor de ‘poucas letras’, tenta desesperadamente conquistar votos através da força monetária. Ao candidato de oposição, que é indicado até pelo próprio candidato da situação, como ‘um pobre’, cabe a conquista do seu eleitorado com a ‘arma’ que lhe sobra, que é o carisma, a simpatia, um excelente e viável programa de governo, sem utopias.

No seu meio, o candidato da situação é apresentado como ‘um homem de posses’, conhecedor da arte de administrar empresas. Podemos até acreditar em algumas de suas façanhas como ‘administrador’, mas a partir daí, afirmar que a maneira que faz administrando o patrimônio pessoal, seja a mesma que eventualmente usaria em uma administração pública, é querer forçar demais e, empurrar goela abaixo um argumento pobre, que só pessoas sem nenhum conhecimento acreditam.

Para ilustrar o entendimento, melhor sorte não está reservada ao nobre ‘administrador’, o grupo que o apóia, em 08 anos de ‘má-administração’, tornou o município praticamente uma espécie de referência do descaso, da corrupção e da impunidade. Não tem mais como separar o CRIADOR da CRIATURA, então impregnados, literalmente encarnados.

Esta é a eleição da libertação e da punição. O povo de Presidente Dutra vai libertar a cidade dessa meia dúzia de pessoas que só querem o atraso da cidade, que só pensam em aumentar o seu patrimônio e encher os bolsos com o dinheiro publico. O eleitor tem que punir a atual administração tirando-lhe a intenção de eleger o seu candidato e continuar dando cobertura ao descaso. 

Como exemplo do que é um BOM ADMINISTRADOR, textualizo abaixo, parte da biografia de uma pessoa que é unanimidade nacional e, mesmo com todos os seus encantos, não foi eleito a um cargo público na eleição que disputou.

Ao lado do trabalho industrial, Antônio Ermírio de Moraes desenvolve uma intensa atividade no campo da saúde, em especial, no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo, do qual é Presidente. A instituição mantém cerca de 60% dos seus serviços à disposição dos pacientes carentes e conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS.

Durante toda a sua carreira de trabalho, Antônio Ermírio participou ativamente dos principais movimentos de desenvolvimento e democratização do Brasil, com um engajamento direto e pessoal em inúmeras campanhas voltadas para a geração de emprego e melhoria da educação e da saúde do povo brasileiro.”

O BOM administrador tem compromisso social, tem cuidado com o meio ambiente. Precisamos de um GESTOR que pense com o coração, que entenda de GENTE, que fale sobre pessoas, que conheça as demandas sociais, não de um ‘administrador’ que pensa com o bolso.

12 thoughts on “Tostão x Milhão

  • 19 de setembro de 2012 em 16:57
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    Prezado Sukarno,

    Parabéns pelo maravilhoso artigo sobre os dois principais candidatos a Prefeito de Presidente Dutra. Confesso que fiquei contente pelos seus comentários inteligentes e sensatos. Saiba Sukarno que desta vez os eleitores concientes da nossa terra saberão escolher o candidato certo para dirigir os destinos do nosso municipio, rejeitando aqueles que representam a continuidade da atual administração, por todos os meios danosas a Presidente Dutra.

  • 19 de setembro de 2012 em 17:05
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    Sr. Torres, venho através deste comentário lhe parabenizar pelo seu excelente texto publicado e que tive a honra de ler. Em um mesmo texto você foi capaz de sintetizar as nuances políticas de presidente dutra e a necessidade de transformação em todas as áreas! parabéns

  • 19 de setembro de 2012 em 18:16
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    Sukarno, parabéns. Buscamos sempre apostar no melhor administrador, ou seja, gestor público, o que certamente não é o caso do 14, que conhece tão pouco a realidade de uma administração pública.

  • 19 de setembro de 2012 em 20:28
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    Claro, sincero e objetivo eis um comentário inteligente sobre a real situação de nossa campanha política. Parabens Sukarno você realmente ecreveu uma obra prima.

  • 19 de setembro de 2012 em 20:52
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    É isso mesmo Sukarno, administrar o PRIVADO e PÚBLICO são duas coisas completamente diferentes, portanto o POVO de PRESIDENTE DUTRA estão suficientemente CONSCIENTES do que querem para a nossa querida cidade , é JURAN PREFEITO, é 43, não vamos dar um cheque em branco prá você não IRENE. ARRUMA A MALA Éeeeeeeeeeeeeee

  • 20 de setembro de 2012 em 10:34
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    EM SUA ÚLTIMA FRASE : Precisamos de um GESTOR que pense com o coração, que entenda de GENTE, que fale sobre pessoas, que conheça as demandas sociais, não de um ‘administrador’ que pensa com o bolso.
    DEIXA BEM CLARO QUE NÃO PODEMOS VOTAR NO CANDIDATO QUE TÁ COM O “BOLSO” TODO COMPROMETIDO COM EMPRESÁRIOS E FUNCIONÁRIOS DOS 8 ANOS ATRÁS QUE AGORA MUDARAM DE LADO COM INTERESES PESSOAIS.

  • 20 de setembro de 2012 em 10:42
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    Parabéns Sukarno, seu texto realmente faz referencia aos candidatos de nossa querida Presidente Dutra, que esta abandonada, no descaso. Fico muito triste em ve-la desta forma. Mais o acesso a internet ainda é muito restrito a classe baixa, (classe esta que é mais procurada pelos políticos, pois os mesmos não possuem muita informação, tornando assim alvo perfeito para compra de voto), seria muito bom que seu texto fose impresso e destribuidos nos bairros, só assim a população pasaria a refletir melhor na decisão do seu voto.
    Parabéns mais uma vez!!!

  • 20 de setembro de 2012 em 11:32
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    Faço minhas, as palavras do nobre Sucarno. Apesar de não conhecê-lo, admiro muito suas colocações que são coerentes e sábias. Isso sim é um argumento íntegro, sem ofensas pessoais e partidárias.

  • 20 de setembro de 2012 em 11:53
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    Esse sukarno até então sempre tinha sido imparcial em seus textos, mas agora se mostrou totalmente tendencioso, é so comparar os textor anteriores por ele escritos , antes defendor de ideais, agora ele mostra de que lado está, podem ate criticar minha opinião mas se analisarem vão ver que é verdade

  • 20 de setembro de 2012 em 13:19
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    Parabéns Sukarmo, amei seu texto.

  • 20 de setembro de 2012 em 17:34
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    Caro Adonias,

    Extraio da matéria:

    “A campanha política de Presidente Dutra deste ano tem um tempero a mais, além da velha formula de todas as outras anteriores, o candidato da situação utiliza a máquina governamental para bancar a sua campanha. Como é ‘supostamente’ possuidor de recursos próprios, ‘arrota’ poder financeiro subestimando a inteligência, o caráter e a personalidade dos eleitores”.
    “Ao candidato de oposição, que é indicado até pelo próprio candidato da situação, como ‘um pobre’, cabe a conquista do seu eleitorado com a ‘arma’ que lhe sobra, que é o carisma, a simpatia, um excelente e viável programa de governo, sem utopias”.

    Comento:

    Não há tempero novo, o modus operandi é o mesmo em todo território nacional, onde a situação se apropria do público em benefício do privado. Resta provar e acionar o Ministério Público. Em não fazendo, a oposição passa atestado e é levada à cumplicidade.

    Possuir recursos, ser rico, não pode ser sinônimo de corrupto, desonesto, etc. Da mesma forma que ser desprovido de recursos, ser pobre, não o eleva à condição de honesto, probo, etc.

    A música da libertação e da punição é uma conhecida de longas datas. Aos que não lembram no discurso de posse o prefeito Jurandyr exaltou: “aqui e agora já temos prefeito”. Aquela administração foi um desastre igual ou maior que a atual.

    O candidato da oposição foi gestor (Secretário de Saúde) daquela administração afundada no desmando e na corrupção – veja site do TCU.

    O candidato da situação ainda não foi testado em atividades públicas.

    O que difere um do outro?

    O articulista, com todas as vênias, preconceituosamente e com paixão, responde subliminarmente: o administrador rico é de “poucas letras”. O candidato de oposição é “um pobre”, é carismático, simpático e de um excelente e viável programa de governo, sem utopias.

    Finalizando não vejo como realmente separar o criador da criatura, cada candidato tem o seu carma. É o vencedor que administrará nossa cidade e não seu “criador”.

    Ao Raimundinho e ao amigo Juran boa sorte e que de fato mudem nossa cidade.

    Ademir
    Brasília DF

  • 20 de setembro de 2012 em 21:08
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    Ô Angela Duarte! Paciência Mulher! Cresça, Amadureça e apareça.

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