Assassino dos irmãos Granjeiro de Presidente Dutra é preso em Porangatu de Goiás

Uma equipe de Investigadores da 13ª Delegacia Regional de Presidente Dutra comandada pelo Delegado César Ferro prendeu sábado Luan dos Santos Souza, assassino confesso dos irmãos Leandro e Alexsandro Granjeiro assassinados a sangue frio e sem motivo aparente quando participavam de uma festa no clube Marcos Spaço Show de Santa Filomena na noite de sexta-feira 25 de maio deste ano (Relembre aqui).

Depois de quatro meses de investigação, Luan dos Santos foi preso na fazendo de uma tia localizada no Povoado Talismã no município de Porangatu de Goiás para onde teria fugido desde o dia que praticou o duplo crime.

Luan chegou à delegacia por volta das 10h da manhã deste último domingo. Ele não quis falar com a nossa equipe de reportagem.

Em contato com o Blog de Adonias Soares, o Delegado César Ferro informou que no inicio da tarde, já na presença do seu advogado, Luan dos Santos Souza confessou ter assassinado os irmãos Granjeiro. “Ele disse que matou, porque achava que os dois irmãos iam fazer mal a ele, já que eles estavam encarando ele na festa, então ele se desesperou e estava bêbado, aí atirou neles”, declarou César Ferro.

Delegado Regional César Ferro, o Xerife de Presidente Dutra

Ainda segundo César Ferro, fica descartada a hipótese de crime de encomenda. Durante o depoimento, Luan disse não ter agido a mando de ninguém. “Ele disse que foi num momento de desespero, que está arrependido e que se pudesse voltaria atrás; disse também que andava aramado porque vivia sendo perseguido em sua região (Colher de Pau) com medo das pessoas lhe fazerem o mal, o certo é que ele confessou o crime, que matou os dois irmãos”, afirmou o delegado.

Luan dos Santos foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado podendo pegar uma pena de 12 a 30 anos de cadeia. “São dois crimes de homicídio qualificado, então a pena é dobrada e mais um por tentativa de homicídio, porque um dos disparos que matou os irmãos ele atingiu as nádegas de um rapaz que não morreu por pouco”, finalizou César Ferro.