Geraldo Alckmin, “o Santo” das planilhas da Odebrecht deu cano em Roberto Rocha

O senador Roberto Rocha passou por mais um constrangimento político neste final de semana. Alardeando aos quatro cantos que o governador de São Paulo e presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, participaria do seu seminário sobre revitalização dos rios maranhenses, em Imperatriz, Rocha acabou pagando mico, pois o governador de São Paulo não compareceu, dando um bolo no senador. 
A atitude de Alckmin soou como um aviso de um dos integrantes da cúpula do PSDB sobre o golpe que Rocha tentou dar para a tomada da presidência do partido no Maranhão. Com futuro ainda incerto, o governador de São Paulo preferiu evitar aparecer ao lado do senador, que está obstinado em destituir o vice-governador Carlos Brandão do comando da sigla no estado para se lançar candidato ao Palácio dos Leões em 2018.
O bolo de Geraldo Alckmin expôs a fraqueza de Roberto Rocha e a falta de confiança da cúpula nacional do PSDB em sua possível candidatura ao governo do Estado. A destituição do grupo de Carlos Brandão pode enfraquecer o partido no Maranhão, já que uma debandada, se Roberto assumir a presidência, é inevitável. Sem votos, o senador não daria a estrutura que os tucanos precisam para as eleições presidenciais do próximo ano.
Pensando nisso, Alckmin preferiu se ausentar do evento de Roberto Rocha, mesmo tendo laços de amizade com o senador maranhense. A ausência do governador de São Paulo ligou o sinal de alerta na asa do avião, sobretudo após a direção nacional do PDSB ter emitido, na semana passada, documento que trata da reconsideração da liminar que decretava a intervenção na Comissão Executiva Estadual do PSDB no Maranhão.
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Do Clodoaldo Correa