SÃO DOMINGOS DO MARANHÃO: Sem mandado judicial, Jefferson Portela faz buscas na Casa de Candidato à vice da oposição.

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Jefferson Portela, Zé da Folha e Clodomir Júnior

Um show de truculência e de ilegalidade; é assim que políticos ligados ao candidato Zé da Folha do PMDB de São Domingos do Maranhão estão definindo a desastrada passagem do Secretário de Segurança Pública Jefferson Portela pela cidade.

Segundo eles, com a desculpa de investigar tiros disparados contra a casa do Juiz Clênio Lima Corrêa, titular da Comarca, o Secretário de Segurança Pública, acompanhado do Comandante da Polícia Militar, do Delegado Geral e demais membros das Polícias Civil e Militar do Estado do Maranhão, teria praticado “ato ilegal de busca e apreensão, sem exibição prévia de Mandado Judicial, na residência do candidato a vice-prefeito, fato ocorrido no dia 22”, conforme Nota de Repúdio emitida pela direção do PMDB do município.

A operação comandada pessoalmente pelo Secretário Jefferson Portela conduziu quatro pessoas para depor na delegacia de São Domingos do Maranhão. Uma foi identificada pelo nome de Betinho que seria o suposto dono da moto utilizada na ação. Três foram ouvidas e liberadas, entre elas, Clodomir Júnior, do PMDB, candidato a vice-prefeito da cidade na chapa de Zé da Folha (PMDB) e adversário do comunista Edison do Totonho, que é candidato pelo PCdoB de Flávio Dino e apoiado pelo prefeito Kléber Tratorzão.

Segundo aliados de Folha, a operação tve cunho político com o objetivo de atingir os candidatos da Coligação peemedebista, o que acabou não acontecendo. “Até o pai do nosso vice, Clodomir Gomes também foi conduzido, ouvido e liberado porque não encontraram nenhuma suspeita de participação dele e do filho em nada”, afirma um correligionário de Zé da Folha, para em seguida completar. “É só perseguição e desespero do grupo apoiado pelo governador Flávio Dino porque sabem que vão perder a eleição”.

Todos os conduzidos foram liberados, sem indícios de participação no crime, o que reforçou na cidade a hipótese de que o caso possa estar sendo usado politicamente pelo grupo governista para desgastar a candidatura peemedebista, que lidera a corrida eleitoral na cidade, segundo o instituto Escutec (veja).