Em nota, filho da professora Maria Rita repudia requerimento do vereador Franklin Torres

Sou Aniel Junior, filho da professora Maria Rita. Primeiramente, além de filho da professora, gostaria de acrescentar que também sou neto de uma costureira, nascido e criado no povoado do Angical. Minha mãe, com muita labuta e dificuldade, conseguiu guiar a mim e mais duas irmãs para que pudéssemos galgar algo melhor para nossas vidas, nos forjando fortes e com caráter, PRINCIPALMENTE RESPEITO ÀS PESSOAS, ricas, pobres, simples ou poderosas. Anos e anos de sala de aula formando os mais diversos homens e mulheres agora espalhados por todo este país, inclusive vereadores de Presidente Dutra. Além de filho da professora, fui 10 anos militar do Exército e com muito empenho e dedicação, consegui tornar-me Policial Civil do Distrito Federal ao qual já estou por 8 anos.

Chegando a este ponto é que venho repudiar TOTALMENTE a Justificativa do Requerimento feito pelo Vereador Franklin Torres Carvalho. Vergonhoso um ente público emitir um Requerimento público ao qual no seu corpo traz como justificativa o seguinte termo: “Lamentavelmente, no Século 21, retornamos a uma prática criminosa.” Quem retornou a esta prática, caro Vereador? Sua função de fiscalização não lhe dá o direito de colocar uma palavra como está, imputando crime a duas servidoras do município sem o DEVIDO PROCESSO LEGAL. Segundo a própria Constituição Federal no seu artigo 5º, diz: LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

Convocar um servidor público com mais tempo de trabalho prestados ao município, com mais tempo de sala de aula que o senhor provavelmente tenha de vida já é um absurdo, mas tudo bem, afinal é seu dever fiscalizar. Mas, como bacharel em direito que o senhor é, convocar alguém a prestar esclarecimento já expondo a todos qual o possível crime, sem manchar a história pessoal de cada cidadão, sem zelar pelo nome do cidadão é no mínimo uma falta de respeito e de suspeitar sua imparcialidade no fato.

Lembro ao Senhor que esta justificativa da forma que está, caso não se comprove o fato citado, cabe reparação junto à Justiça. Como advogado que o senhor é, mesmo não tendo qualquer conhecimento sobre investigação criminal, respeite ao menos um processo administrativo, apure os fatos e depois encaminhe a quem realmente pode é de direito. A justiça está aí pra todos, inclusive pra quem se veste de Bom Samaritano.

Dilema da direita

Por ROBSON PAZ

A direita conservadora do país está diante de um dilema. O que fazer com o ex-presidente Lula? Prisão? Cassar os direitos políticos? Haverá provas de sua culpabilidade? Seja qual for a alternativa, resta uma certeza: os responsáveis pelo afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República estão preocupados. Por uma razão muito simples. O país vai muito mal na política e na economia. Por outro lado, o ex-presidente Lula cresce cada vez mais nas pesquisas de intenções de votos. A despeito do massacre midiático diário a que está submetido, há mais de dois anos.

A julgar pela repercussão nas redes sociais, na imprensa internacional e nas conversas de feiras, o depoimento do ex-presidente ao juiz Sérgio Moro reacendeu a chama que mantém a pré-candidatura de Lula como farol das forças democráticas, populares e progressistas do país.

A escassez de provas concretas e cabais contra Lula tornam as chances de condenação e consequente prisão do líder petista praticamente nulas. Por isso mesmo, o ex-presidente avança no espectro eleitoral.

Resta à retrógrada direita apostar na cassação dos direitos políticos de Lula evitando, assim, que este seja candidato a presidente em 2018. Seria esta uma opção arriscada, mas não impossível para os patrocinadores do impeachment sem crime de responsabilidade.

Esta possibilidade, contudo, não parece capaz de oferecer segurança à elite e seus satélites partidários – PSDB, PMDB e DEM. Por uma razão muito singela: seus candidatos prediletos Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra têm pífio desempenho junto ao eleitorado. Não por acaso, João Dória e Luciano Huck são postos como alternativas por parte da grande mídia.

Com Lula fora da disputa, os candidatos poderiam crescer é verdade. Contudo, ainda que Lula tenha os direitos políticos cassados, este não perde a condição de atuar politicamente em favor de um candidato. Para quem elegeu a ex-presidenta Dilma Rousseff por duas vezes não parece ser algo tão complexo conquistar mais uma vitória eleitoral. E quais seriam os nomes mais competitivos na esquerda? Ciro Gomes (PDT), Flávio Dino (PCdoB) e Fernando Haddad (PT). Destes, apenas o governador do Maranhão abdicou da condição de pré-candidato. Ciro tenta viabilizar-se e Haddad aguarda convocação do PT.

A hipótese cada vez mais provável de que Lula seja inocentado seria o golpe de misericórdia nas pretensões dos conservadores. Isto é mensurado constantemente por pesquisas. Estas apontam que a população brasileira está com a memória muito viva. Não por acaso, políticos que apoiaram o impeachment tem sido alvo de apupos pelo país.

Todos concordam que o Brasil precisa se reencontrar, reinventar, especialmente no campo político. Lula em certa medida representa o período da redução das desigualdades, geração de emprego e investimento em políticas públicas.

Comportamentos exemplares como de alunos que relatam aos pais notas baixas, mau comportamento na escola, deveriam ser seguidos por investigadores que insistem em conduzir seletivamente investigações. Enquanto, isso sua excelência o povo toma partido do Brasil de verdade.

Robson Paz é Radialista, Jornalista, Secretário adjunto de Comunicação Social e Diretor-Geral da Nova 1290 Timbira AM.

ARTIGO PARA LER E REFLETIR: Uma pragmática análise do atual momento político Presidutrense

POR EURICO DUTRA

o-ocultoPois bem. Entre encontros, desencontros e toda sorte de atropelos ocorridos entre a oposição ao governo municipal, eis que nos deparamos com – talvez – o momento mais catastrófico da política presidutrense dos últimos anos. As alianças que pareciam estar sendo costuradas nas inúmeras reuniões feitas pelos pretensos candidatos à enfrentar o atual prefeito de Presidente Dutra, Dr. Juran Carvalho em sua empreitada rumo à reeleição, deram espaços a uma previsível consolidação da vitória do mandatário maior da cidade.

Nunca antes tinha-se visto tantas aglomerações políticas buscando solidificar um nome em torno do qual pudesse se construir, ainda que minimamente, chances reais de enfrentar Juran Carvalho nas eleições municipais de 2016. Embora tenham sido constantes, nenhuma dessas tentativas se mostrou frutífera, de modo que o que se viu foi o efetivo e concreto “depenamento” do grupo ora cabeceado por Irene Soares, a eterna Pipira. A viúva do ex-prefeito e ex-deputado estadual Remy Soares, viu fiéis escudeiros de seu grupo político capitanearem uma verdadeira revolução dentro de sua confraria, vociferando aos quatro cantos seu apoio político à Juran Carvalho, sabidamente o candidato de maiores – para não dizer únicas – condições de vencer o pleito eleitoral que se inicia.

O político com maior número de mandatos eletivos de Presidente Dutra, José Nunes Martins e seu filho ex-vereador Aristeu Nunes, exaustos do desprestígio sofrido ao longo dos anos, mesmo diante de toda a fidelidade demonstrada aos “Soares” ao longo de décadas, resolveram unir-se a outros tantos ex-aliados de Irene e deflagrar um dos maiores rompimentos de alianças políticas já vistos. O que pode ser entendido por muitos como um ato de rebeldia dos dois, deve ser visto antes de tudo como, nada mais do que um fluxo natural das coisas. O rompimento dos “Nunes” com o grupo hoje liderado por Irene Soares, já era tido por muitos como algo que pairava sobre o tempo, esperando apenas o momento propício para a sua efetivação. Senão, rememoremos a forma como liderava sua equipe política ainda nos idos de sua desastrosa passagem pela administração municipal. Reconhecidamente uma figura ausente das ações esperadas de um prefeito, Irene Soares incorreu no maior erro que qualquer líder ou pessoa comum pode incorrer: entender-se como autossuficiente. Alheia às necessidades e opiniões do povo, a ex-prefeita de Presidente Dutra sequer dava ouvidos aos serviçais mais próximos, abandonando à própria sorte os serviços públicos e os presidutrenses, o que de certo foi decisivo para aquilo com o que se deparou Juran Carvalho ao assumir as rédeas da administração de Presidente Dutra: um completo ambiente de abandono.

Diante de toda a revolução assistida nos últimos dias e depois de ouvir os vários comentários dos eleitores nos últimos dias, não é difícil prever o final dessa história. Conhecida por pleitos concorridos, quase sempre decididos muito próximo ao dia da votação, Presidente Dutra tem tudo para passar por eleições sem maiores surpresas em 2016. Fazendo jus à Lei da Colheita que exige que colhamos exatamente aquilo que plantamos. O grupo oposicionista tem tudo para amargar vergonhosa derrota de Juran Carvalho justamente pelo desprestígio tanto junto ao eleitorado que é o maior conhecedor da desastrosa “Era Soares” à frente da Prefeitura, quanto dos próprios correligionários que viram-se traídos pela sede de poder dos cabeceiam a chapa da oposição. Nem mesmo o suposto apoio do “Governador Regional” poderá livrar Irene Soares da derrota nas urnas.

É esperar para ver.

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Eurico Dutraé funcionário público estadual e federa e pediu pra não ser identificado

Como Funciona o Sistema Proporcional

 

Por BINÉ SOARES

10351574_763000780402670_521237111960246182_nNa eleição proporcional é possível votar tanto diretamente no candidato quanto no partido ou na coligação, diferentemente da eleição majoritária, onde só é permitido votar no candidato.

A eleição para vereador é definida através do sistema proporcional, onde primeiramente são calculados os partidos e coligações que obtiveram mais votos, e só a partir daí as vagas disponíveis em cada município são distribuídas entre os candidatos mais votados de cada partido.

Quantidade de vereadores por município

Para entender o sistema proporcional é necessário saber que o número de vagas disponíveis para o cargo de vereador dependerá do número de habitantes e da lei de cada município, juntamente com o que diz o art. 29 da Constituição Federal. Este artigo limita as vagas de vereadores de acordo com o número de habitantes, por exemplo, um município com 15.000 habitantes pode ter no máximo 9 vereadores, enquanto as cidades com mais de 8 milhões de habitantes devem ter até 55 vereadores.

Veja mais detalhes sobre como é definido o número de vereadores por município.

Etapas do sistema proporcional

A divisão das vagas entre os partidos e coligações se dá através de três etapas. Primeiramente é preciso conhecer o quociente eleitoral, que determina a quantidade de vagas para cada partido. Apenas com o quociente eleitoral é possível definir o quociente partidário, que estabelece os candidatos de cada partido ou coligação que ocuparão as vagas.

Quociente eleitoral

É o número obtido ao dividir todos os votos válidos alcançados na eleição para vereador, os recebidos pelos partidos e diretamente aos candidatos, pelo número de vagas disponíveis na Câmara Municipal.

Vamos supor que um município com 20 mil habitantes obteve 10 mil votos válidos na eleição para vereador, e possui 10 vagas para o cargo. O quociente eleitoral será alcançado ao dividir 10 mil por 10, que neste caso será 1.000.

Quociente partidário

Sabendo que o quociente eleitoral é 1.000, é possível calcular quantas vagas cada partido ou coligação ocupará, dividindo os votos válidos pelo quociente eleitoral. Vamos supor que neste município existirem quatro partidos: X, Y, Z e W, onde X e Y estão coligados, enquanto os outros não.

A Coligação X-Y recebeu 5.000 votos válidos, o Partido Z obteve 4.600, e o Partido W alcançou 400. Ao dividir o número de votos válidos pelo quociente eleitoral, neste caso 1.000, a Coligação X-Y terá direito a 5 vagas e o Partido Z ocupará 4 vagas, enquanto o Partido W não terá direito a nenhuma vaga, já que recebeu menos de 1.000 votos válidos.

Com a Reforma Eleitoral de 2015, os candidatos que ocuparão as vagas devem receber votos numa quantidade igual ou maior que 10% do quociente eleitoral. Isto quer dizer que no caso do nosso exemplo, só os candidatos que obtiverem 100 votos ou mais seriam eleitos.

Sobra de vagas

Quando há sobra de vagas, é preciso fazer um novo cálculo, dividindo a quantidade de votos válidos do partido ou coligação pelo número de vagas alcançados no cálculo anterior mais 1. O partido ou coligação que obtiver a maior média recebe a primeira vaga disponível, desde que o candidato tenha recebido a exigência mínima dos votos citada anteriormente.

Aplicando ao exemplo citado acima, a Coligação X-Y ficou com uma média de 833,3 e o Partido Z com 920. Como sobrou apenas uma vaga e o Partido Z alcançou a maior média, será o que ficará com a vaga.

Se houver mais vagas, o cálculo deve ser repetido até todas as vagas serem preenchidas. Quando não existir mais partidos ou coligações com candidatos que obtiveram a quantidade de votos mínima exigida, as vagas serão ocupadas pelos partidos com as maiores médias, seguindo a ordem dos candidatos mais votados.

Eduardo Campos: SAUDADE DO FUTURO. Por José Henrique de Sousa Lima

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Eduardo Campos com a família

Eduardo Campos: SAUDADE DO FUTURO desse jovem político de carreira promissora e que conhecera apenas uma derrota nas suas disputas eleitorais, quando se candidatou a prefeitura de Recife.

Na manhã do dia 13 de agosto de 2014, fora ceifada de forma trágica a vida de Eduardo Campos, candidato a Presidência desse nosso querido Brasil. Não sei se o destino ou outras circunstâncias concorreram para esse dia fatídico, onde a máquina mortífera deu fim a vida de Eduardo e demais ocupantes daquela aeronave.

Eduardo vem de uma família de tradição política, pois seu Avô Miguel Arraes fora governador por três mandatos do Estado de Pernambuco, podendo se dizer que a política corria nas veias da família Arraes.

Eduardo já aos 24 anos de idade era deputado estadual, e posteriormente se elegera deputado federal aos 29 anos de idade; cargo esse que se licenciou para assumir a secretaria da fazenda do governo de Pernambuco. Sendo eleito deputado mais uma vez com uma votação expressiva, alcançando o primeiro lugar naquela eleição.

Eduardo Campos fora economista por formação e político por convicção, tendo se destacado como grande articulador do governo Lula, na reforma da previdência e da reforma tributária. Mais uma vez se licencia da câmara federal para ocupar o cargo de Ministro da Ciência e Tecnologia, no Governo Lula.

Eduardo em 2006 é eleito governador de Pernambuco com mais de 60% dos votos válidos, sendo reeleito com mais de 83% dos votos válidos, o mais votado de todo Brasil. Recebendo nesse 2º mandato o Prêmio Governante: A Arte do Bom Governo, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em Washington (EUA). Em 4 de Abril de do ano em curso renuncia ao Governo de Pernambuco para se dedicar à campanha eleitoral para Presidente da República. Em agosto de 2014, na mesma data da morte de seu avô, Eduardo morre em acidente de avião, em Santos-São Paulo.

Eduardo Campos, dito por todos que o conheceram na intimidade, era um homem reto, digno, amigo e, sobretudo ético na família, bem como na vida política. Sempre abraçando as causas sociais, econômicas e políticas com muita determinação, principalmente em prol dos menos favorecidos, mais humildes, mostrando saídas viáveis, tendo em vista que Eduardo sempre fora guiado pela bússola do trabalho, característica inerente ao seu perfil de homem público.

A notícia da morte de Eduardo Campos pegou de surpresa a todos nós, e teve repercussão internacional. Crianças, jovens e adultos estão comovidos com sua morte prematura, pois Campos representava a esperança de uma parcela significativa do povo brasileiro. Admirados por todos, inclusive por seus opositores do campo político; as declarações foram muitas nesse sentido através da mídia e das redes sociais. Político carismático, simpático e que tinha propostas concretas para resolver ou pelo menos minimizar os problemas de toda ordem que o nosso Brasil enfrenta na conjuntura atual.

Chora Brasil da América a perda do teu filho ilustre que jamais fugiu à luta, chora Pernambuco a morte de teu filho amado que deu a vida pelos seus irmãos; chora parte do povo brasileiro a morte inesperada de Eduardo, que representava a tua esperança nessa eleição. E agora também choro eu com saudade profunda do FUTURO DE EDUARDO CAMPOS.

José Henrique de Sousa Lima é Advogado, Filósofo e Teólogo.
Presidente Dutra – MA, 14 de Agosto de 2014.

A causa municipalista

hildo2Por Hildo Rocha*

Em todos os cargos públicos que exerci sempre defendi a causa municipalista. Na condição de vereador e presidente da Câmara Municipal e prefeito de Cantanhede; presidente da Federação dos Municípios (Famem); Conselheiro da Confederação Nacional de Municípios (CNM); na Assessoria da Liderança do Governo no Congresso Nacional; na Secretaria de Estado de Assuntos Políticos e na Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano coloquei em prática os ideais municipalistas.

Nas visitas que tenho feito aos amigos e amigas, residentes no interior, tenho constado que inúmeras comunidades subiram alguns degraus na escala da qualidade de vida. Os avanços registrados devem-se ao trabalho de inúmeras pessoas entre as quais posso me incluir. Isso porque, ao contrário daqueles que vivem a maldizer o nosso estado e expor nosso povo à humilhação perante a opinião pública nacional, faço parte do time dos que valorizam nosso Estado, querem um Maranhão melhor e tem serviços prestados aos maranhenses.

Um exemplo: na semana passada, estive em Barreirinhas a convite do ex-presidente do Iterma – Instituto de Terras do Maranhão, Raimundo Branco. Na oportunidade, visitei diversas comunidades, conversei com lideranças, trabalhadores e trabalhadoras rurais, jovens, líderes espirituais de várias igrejas e participei de reuniões com presidentes de associações dos povoados Armazém I e II, Cachoeira, Cangote, Cigana, Extrema, Guaribinha, Jabuti, Juçaral dos Canavieiras, Jucú, Jurubeba, Mirinzal, Olho D’água, Pacas, Palmeira dos Bentos, Palmeiras dos Reis, Pedras, Rio Grande, Santa Rosa, São José do Sousa, São José dos Viúvos, São Raimundo e Vera Cruz.

Tive a felicidade de constatar que, superadas as barreiras burocráticas, os trabalhadores e trabalhadoras rurais dessas localidades conseguiram o título de propriedade das terras, estão produzindo e conseguiram realizar o sonho de adquirir casas de tijolo e telha.

Por meio dos programas Luz para Todos, do Governo Federal, e Viva Luz, lançado pela Governadora Roseana Sarney, todas as famílias residentes nas comunidades visitadas estão atendidas com energia elétrica. Isso é conforto, segurança, insumo fundamental para produção e qualidade de vida. Da mesma forma no quesito habitação, quase todas as famílias já foram contempladas com habitações dignas e, aqueles que ainda não receberam o beneficio, serão muito em breve favorecidos com os programas habitacionais Viva Casa ou Minha Casa minha Vida.

As mudanças são visíveis, inegáveis. Entretanto o trabalho está longe de atingir a condição ideal. Por falta de manutenção nas estradas municipais, chegar às comunidades rurais que visitamos torna-se uma tarefa árdua, cansativa, demorada. Sabe-se que, na maioria dos casos, as prefeituras não possuem recursos suficientes para manter as estradas em boas condições de trafegabilidade. Ressalto que, essa é uma das deformações resultantes da injusta partilha do bolo tributário. Esse é mais um fato que demonstra a necessidade de promovermos alterações no Pacto Federativo.

A burocracia é outra questão que necessita ser alterada. Muitos presidentes de associações deixam de buscar benefícios junto aos órgãos governamentais porque não conseguem reunir a excessiva quantidade de documentos solicitados. A burocracia atrasa, desestimula, torna o trabalho árduo, lento, pouco produtivo.

Felizmente, com o apoio da Governadora Roseana Sarney, com a colaboração dos atuais gestores do Iterma, com o eficiente trabalho de Raimundo Branco e dos presidentes das associações, os moradores da zona rural de Barreirinhas obtiveram conquistas importantes e sabem que outras estão por vir.

Entretanto, os resultados seriam melhores se não fossem as limitações enfrentadas por todos aqueles que estão empenhados na busca de melhorias para a população maranhense. Diariamente, os gestores públicos se deparam com regras e rotinas administrativas, impostas por leis que dificultam o andamento dos trabalhos.

O exemplo de Barreirinhas é emblemático, reafirma que é imprescindível a criação de mecanismos que facilitem a reforma agrária; é imperativo diminuir a burocracia; dar mais autonomia aos órgãos públicos envolvidos nos trabalhos com as comunidades rurais; facilitar o financiamento da produção; e aumentar a participação dos municípios na partilha do bolo tributário, para que os governos municipais possam investir na infraestrutura rural.

Entendo que, por meio dessas fórmulas conseguiremos ampliar os benefícios, contemplar maior número de pessoas e alavancar o crescimento e o desenvolvimento do nosso estado. Esse é o motivo pelo qual sempre defendi e continuarei a luta em defesa dos municípios. Defender o municipalismo é defender as pessoas.

* Especialista em Administração Pública

Um pequeno alento.

Por Fralklin Carvalho

384702_209971475742156_1658280771_nVagueando em mais uma noite pós-rotina, já próximo à meia noite, visito o site G1, velho companheiro desses dias sem TV (sei que parece improvável um ser humano do século XXI sem televisão, mas essa saga ficará para outras prosas), e leio a matéria falando sobre IDHM do ano de 2010. A título de informação, IDHM significa Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, ou seja, o tão famoso IDH na esfera municipal. Este, apesar de divulgado em 2013, refere-se ao ano de 2010, frise-se.

De modo geral o Brasil, evoluiu bastante. Basta ver que em 1991 nosso índice era considerado “baixo” (0,493), chegando em 2010 ao índice “alto” (0,727). No governo FHC, o crescimento do IDHM foi um tanto maior que no dos demais presidentes, tendo ocorrido uma leve diminuição na escalada de crescimento do índice no governo Lula.

Então, saí um pouco da análise nacional e voltei-me para a esfera regional. Fui “fuçando” índices de vários municípios do estado, comparando os vizinhos, os do Norte, os do Sul, enfim, essas coisas que você só faz no tédio da madruga…

Os indicadores de desenvolvimento dos municípios, na média nacional, cresceram, como já havia dito.  Nessas “análises”, encontrei dois pontos que me causaram surpresa, felizmente, para a melhor.

O primeiro foi o fato de Presidente Dutra apresentar índice considerado “médio” (0,653). De início, esse nível mediano pode parecer pouco, mas se compararmos com outras cidades do estado, maiores e com mais estruturas, veremos que, nossa sofrida Presidente Dutra não está, assim tão mal. Obtivemos IDH melhor que Bacabal (0,651), Barra do Corda (0,606), Caxias (0,624), Chapadinha (0,604), Pinheiro (0,637), por exemplo. Na nossa região central (entendam, municípios adjacentes) não encontrei nenhuma cidade que ultrapassasse nosso indicador.

Para esclarecer, esse índice de desenvolvimento é medido através de três quesitos. Assim, teve destaque o “Longevidade” (0,788), enquanto o quesito “Educação” (0,563) reduziu drasticamente o IDH presidutrense, triste realidade.

Esse resultado se contrasta com outro bem recente, que denuncia Presidente Dutra sendo a cidade mais violenta do estado, encontrando-se entre as cinquenta primeiras do país. Para os otimistas (como eu) esse IDH serve de alento, para os pessimistas: “mais um índice fictício”.

A outra surpresa foi São Luís, cidade que me acolhe tão bem. O índice de nossa capital atingiu nível “alto” (0,768), superou capitais próximas e maiores como Belém (0,746) e Fortaleza (0,754), além de nossa “vizinha” Teresina (0,751). Para alguns, pode causar espanto a capital maranhense superar a piauiense, visto que, em Presidente Dutra, principalmente em virtude de nossa proximidade com o Piauí, comenta-se frequentemente que Teresina possui melhor qualidade de vida que a de São Luís.

Para mim, esse resultado – obter indicador melhor que a capital piauiense –, não causa estranheza. A surpresa se dá por São Luís ultrapassar Belém e Fortaleza, o que, na minha jovem ignorância, imaginava ser improvável.

Pois bem, após conferir os destaques de Presidente Dutra e São Luís, dentro dos seus contextos, obviamente, fui dormir com um leve sorriso no rosto por saber que minhas queridas cidades estão se desenvolvendo, e com a preocupação/esperança de que os anos vindouros resguardem surpresas ainda melhores para ambas e para seus respectivos habitantes.

Franklin Carvalho é Presidutrense, Mora em São Luis e é Acadêmico de Direito na UFMA.

Dom Pedro: 104 dias do governo Hernando Macêdo.

Por Fabrício Abraão.

fabricioQuando se decide travar uma batalha, não se deve pensar no resultado, mas se vale a pena lutar, e é claro que valeu, e lutar por uma Dom Pedro mais digna, justa e de oportunidades para todos, com progresso instalado em cada rua da cidade, saúde e educação de qualidades, ter a certeza de que os mais pobres e menos favorecidos terão as mesmas oportunidades, por isso sempre vai valer a pena lutar. Saímos dessa batalha derrotados, mas com uma certeza, o do dever cumprido, vencemos porque chegamos até a linha de chegada, o que para muitos parecia impossível, intransponível para alguém jovem, sem dinheiro e sem apoio político, apesar de todas as mentiras, calunias e injurias levantadas contra nós, saímos maiores, vivos, VIVOS, pois agora somos 400 soldados, 400 guerreiros de luz, antes apenas 01 .

Fazer Dom Pedro reencontrar-se com seu protagonismo histórico, quando no passado era uma referência para nossa região, foi a nossa missão, porém a força corruptível e destruidora do dinheiro e do poder não permitiram que o povo, que é soberano na sua escolha  entendesse nossa mensagem, hoje, os  mais pobres e necessitados continuam à espera de uma eficiência, de um trabalho que caminha a passos lentos. Não ouvimos falar em organização do comércio local, reestruturação da saúde que tanto anseia o povo desta terra tão carente de atenção e carinho.

É cedo para julgar, para condenar,  pois a atual gestão recebeu a cidade em péssimas condições e devemos sempre esperar por dias melhores, contudo, 100 dias já se passaram, serviços básicos como iluminação publica, atendimento medico-hospitalar, segurança, água e saneamento básico ainda tem seus efeitos tímidos que quase não aparecem , mas deveriam, diante dos recursos milionários já sacados das contas publicas. É preciso devido a expectativa e a necessidade de trabalho que a cidade carece,  atitudes mais enérgicas, contundentes, de efeitos imediatos de modo a minimizar o sofrimento e a sede por dias melhores por parte de todos aqueles que vivem e dependem do nosso município. É preciso cuidar das pessoas, estar presente no seu dia-a-dia, sentindo seu calor, mas para isso, é preciso gostar de ser prefeito e não apenas estar prefeito.

Fabrício Abrão é Médico Cardiologista e foi candidato a prefeito de Dom Pedro pelo PRB nas últimas eleições.

Câmara Municipal de Barra do Corda quer discutir violência em audiência pública.

Comissão de Segurança quer discutir violência depois da tragédia em que foi vítima a estudante Jane Lene.

Gil Lopes – Presidente da Câmara de Barra do Corda
Foto: Leonilson Mota
 É latente a insatisfação nos corredores da Câmara de Barra do Corda com a ação ou a falta dela pela polícia em Barra do Corda. Para os vereadores, principalmente os membros da Comissão de Segurança, o aumento dos casos de homicídio e de violência tem estrita ligação com o aumento do consumo de drogas e da ineficácia da polícia tanto reprimir o contrabando quanto ao de prevenir atos violentos.
 A parcimônia da força policial aliada à falta da resolução de fatos ocorridos recentemente, como o caso da garota Jane Lene, e a  inércia da polícia que tanto incomodam a sociedade parece já ecoar nos corredores da Casa Legislativa.
O presidente Gil Lopes se articula para convocar uma audiência pública, pretende reunir toda sociedade para discutir o assunto e daí se esboçar um plano de ação conjunta para tentar diminuir os índices.
Em outro front, os vereadores se movimentam para tornar mais rígidas as autorizações para o funcionamento de bares e a promoção de festas e eventos em locais públicos, querem tentar evitar que a tragédia de Jane Lene não se repita.
Uma cidade inteira, preocupada e consternada, agradece!
Do Blog de Urias Matos

Presidente Dutra e seus problemas estruturais.

Por Pedro Campelo Muniz de Souza

Presidente Dutra recentemente completou 69 anos de emancipação política. Tem crescido rapidamente de forma desordenada, e repleta de problemas estruturais e de gestão. Também apresenta um considerável crescimento socioeconômico, atrelado a importante desnível de distribuição de renda. Nossa cidade tem se destacado no cenário geopolítico no Maranhão por vários motivos, principalmente: por ser localizada em posição estratégica privilegiada no Maranhão central; por ser entroncamento de duas rodovias federais as BR 135 e 226, de interligação das regiões centro-oeste e nordeste; por ser sede de uma das maiores subastação de integração do sistema elétrico Tucurui-Eletronorte-Chesf; por ser sede do maior Hospital Regional de Urgência e Emergência do interior do estado do Maranhão, que atende aproximadamente 40 municipios; por se destacar como um grande centro comercial regional; e por ser uma das cidades de apoio logístico para chegada das empresas de exploração de gás e petróleo. Por isso tudo, possui um grande potencial de crescimento e desenvolvimento. Por outro lado, o que se vê é o poder publico sistematicamente negligenciar suas obrigações, principalmente este atual governo que recebeu aproximadamente 300 milhões de reais de verbas federais em 08 anos de sua gestão, sem contabilizar a arrecadação municipal. As suas ações administrativas estão muito abaixo do esperado. Para mais de 80% da população, em recente pesquisa de opinião publica, avaliaram como ruim e péssimo, o que se configura como gestão temerária. Hoje com certeza estes 80% da população deseja mudanças desse triste panorama político, que se notabilizou pelo favorecimento a poucos privilegiados que gravitam em torno da cúpula administrativa, em deprimento do coletivo. Estamos no momento de eleição municipal e com a real oportunidade de fazer essa mudança. Com a desistência oficial da Deputada Pryscila Sá, temos quatro filhos ilustres de Presidente Dutra na disputa do executivo municipal. Pelo um conjunto de aspecto positivo, considero Dr. Juran Carvalho como a opção mais viável para o cargo de Prefeito. Os desafios que Presidente Dutra precisa superar são enormes, não cabe no orçamento municipal simples. Precisamos de um Prefeito que possa ter habilidade de fazer uma gestão participativa e transparente, que tenha uma boa relação política nas esferas de governo estadual e federal, que chegue ao final da campanha com a liberdade de fazer uma equipe de secretariados baseado em critérios técnicos. Para que possa, sobretudo: alocar novos recursos junto ao governo estadual e federal, para projetos de infraestrutura, habitação, saúde e educação; para que possa ganhar credibilidade junto à população e ao empresariado local, para implementação na gestão municipal parcerias publica-privadas. Tenho convicção que Dr. Juran preenche todos esses requisitos, para assumir o cargo de de prefeito, e poder fazer uma gestão de qualidade. Presidente Dutra, mais de que nunca, precisa que seus eleitores se libertem de praticas eleitoreiras abomináveis (clientelismo político e desrespeitosa compra de votos), para que possam votar com liberdade e razão, pensando na cidade e num futuro promissor. Desejo a meus conterrâneos e votantes de Presidente Dutra boa sorte e paz na eleição de 07 de outubro de 2012. Que as festas da democracia, que se iniciaram nos últimos dois meses, e tomaram as ruas de Presidente Dutra se transforme em motivação e compromisso para o futuro Prefeito de nossa querida cidade, que precisa urgente de um gestor comprometido com a causa publica e coletiva.

Dr. Pedro Muniz Campelo de Sousa é filho de Presidente Dutra e Médico Cirurgião Geral há mais de 17 anos.

Tostão x Milhão

Por Sukarno Cruz Torres

A campanha política de Presidente Dutra deste ano tem um tempero a mais, além da velha formula de todas as outras anteriores, o candidato da situação utiliza a máquina governamental para bancar a sua campanha. Como é ‘supostamente’ possuidor de recursos próprios, ‘arrota’ poder financeiro subestimando a inteligência, o caráter e a personalidade dos eleitores.

O poder financeiro é o ‘carro chefe’ do candidato da situação, por falta de conhecimento das demandas sociais, não tem um programa de governo consistente, e ainda tem a desastrosa administração atual como seu maior apoio.  Como é conhecido em todos os cantos da cidade como possuidor de ‘poucas letras’, tenta desesperadamente conquistar votos através da força monetária. Ao candidato de oposição, que é indicado até pelo próprio candidato da situação, como ‘um pobre’, cabe a conquista do seu eleitorado com a ‘arma’ que lhe sobra, que é o carisma, a simpatia, um excelente e viável programa de governo, sem utopias.

No seu meio, o candidato da situação é apresentado como ‘um homem de posses’, conhecedor da arte de administrar empresas. Podemos até acreditar em algumas de suas façanhas como ‘administrador’, mas a partir daí, afirmar que a maneira que faz administrando o patrimônio pessoal, seja a mesma que eventualmente usaria em uma administração pública, é querer forçar demais e, empurrar goela abaixo um argumento pobre, que só pessoas sem nenhum conhecimento acreditam.

Para ilustrar o entendimento, melhor sorte não está reservada ao nobre ‘administrador’, o grupo que o apóia, em 08 anos de ‘má-administração’, tornou o município praticamente uma espécie de referência do descaso, da corrupção e da impunidade. Não tem mais como separar o CRIADOR da CRIATURA, então impregnados, literalmente encarnados.

Esta é a eleição da libertação e da punição. O povo de Presidente Dutra vai libertar a cidade dessa meia dúzia de pessoas que só querem o atraso da cidade, que só pensam em aumentar o seu patrimônio e encher os bolsos com o dinheiro publico. O eleitor tem que punir a atual administração tirando-lhe a intenção de eleger o seu candidato e continuar dando cobertura ao descaso. 

Como exemplo do que é um BOM ADMINISTRADOR, textualizo abaixo, parte da biografia de uma pessoa que é unanimidade nacional e, mesmo com todos os seus encantos, não foi eleito a um cargo público na eleição que disputou.

Ao lado do trabalho industrial, Antônio Ermírio de Moraes desenvolve uma intensa atividade no campo da saúde, em especial, no Hospital da Beneficência Portuguesa em São Paulo, do qual é Presidente. A instituição mantém cerca de 60% dos seus serviços à disposição dos pacientes carentes e conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS.

Durante toda a sua carreira de trabalho, Antônio Ermírio participou ativamente dos principais movimentos de desenvolvimento e democratização do Brasil, com um engajamento direto e pessoal em inúmeras campanhas voltadas para a geração de emprego e melhoria da educação e da saúde do povo brasileiro.”

O BOM administrador tem compromisso social, tem cuidado com o meio ambiente. Precisamos de um GESTOR que pense com o coração, que entenda de GENTE, que fale sobre pessoas, que conheça as demandas sociais, não de um ‘administrador’ que pensa com o bolso.

Campanha política, amizades e futuro.

Por Sukarno Cruz Torres

O que leva as pessoas não saberem separar política e amizades? Será que é o interesse próprio contrariado, ou liberdade de expressão demasiada? Em alguns casos, o desvio de comportamento está levando em conta favores oferecidos?

O tema proposto neste artigo é um campo minado, pois sabemos que é um assunto com entendimento subjetivo, portanto, não cabe aqui, fazer juízo de valores. A intenção é debater o assunto, tendo em vista, que este ano, mais uma vez, tivemos várias pessoas com mudanças de posições políticas nos diversos grupos.

Em minha opinião, não vejo problema quando uma pessoa é independente e faz da sua vida o que quiser, mas vejo desvio e ‘deformação’ de personalidade, quando existe mudança de opinião de forma ríspida e pontual. Essa mudança de comportamento é comum em período eleitoral. Antigos adversários políticos passam a ser aliados num outro momento. Muitos alegam a incompatibilidade com o grupo a que pertencia e, incorpora o programa de governo do novo aliado como se fosse a decisão mais acertada da sua vida.

Os interesses próprios levam a entender, que as amizades não são prioridades, pois o amigo que o recriminou, também é vulnerável e pode mudar de lado, levando em conta, somente a sua liberdade de decisão. Se é certo ou errado, cada um tire as suas conclusões.

Nas Redes Sociais, é cobrada incansavelmente a preservação das amizades, o pedido é que não misture o assunto política com relações de amizades, pois no futuro próximo, a campanha acaba e vem o arrependimento pelo comportamento indiferente com o seu amigo, e às vezes, esse constrangimento gera feridas difíceis de serem curadas.

Por experiência própria, acredito que não vale a pena trocar as boas relações de amizades por passageiras campanhas políticas. Posso afirmar categoricamente, que perdi durante a minha vida, várias oportunidades de construir boas e valorosas amizades, por conta da minha família seguir grupos políticos. Hoje, relevo as opiniões contrárias, tento entendê-las, descarto o que não serve e aproveito o que tem bom, afinal, a vida continua.

No ditado popular: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

PONTO DE VISTA.

PRESIDENTE DUTRA TEM JEITO?

Por Sukarno Cruz Torres

O dia da eleição se aproxima, o que vemos pela cidade e pelas redes sociais? As mesmas e antigas práticas de campanhas eleitorais anteriores. Obras na cidade, executadas pelo poder público em final de mandato, mostrando claramente as suas intenções eleitoreiras, subestimando a inteligência da sociedade. Muito antes do que se pensava, já tem candidato alegando ameaças e tentando deixar entender nas entrelinhas, que são os adversários que estão por trás dessas ‘supostas’ ameaças. Candidato a Vereador que dias atrás estava escondido da população, agora se apresenta sorrindo, pedindo votos e fazendo promessas. Nas redes sociais o que lemos é de causar revolta em qualquer uma pessoa de bom senso, temos observado crianças digladiando em debates políticos sem o menor cuidado com as palavras. São usadas as formas de expressões mais chulas para defender os seus ‘argumentos’, como se os candidatos tivessem passado procuração para os mesmos. A nossa juventude precisa entender que a educação e o respeito fazem parte do processo de cidadania. Na expressão popular: “É uma vergonha!”

O que é comentado nas ruas e nas redes sociais é imediatamente exposto para debates íntimos, inclusive com assuntos pessoais dos mais variados níveis, sem levar em conta o respeito a quem quer que seja. O que se ver claramente, não são debates de propostas, nem de ideais, são debates com o propósito inflamado para denegrir a imagem da pessoa oponente. Temos literalmente uma campanha fulanizada, onde a fofoca é mais importante que os projetos de governos. Nesse período eleitoral, a vida do vizinho, e de preferência a pior parte dela, é mais importante que os projetos de educação e saúde para comunidade. Fala-se tanto de mudança, mudança é o nome que mais ouvimos da boca dos candidatos, é o que a população mais cobra dos candidatos, então, desta forma, como mudar alguma coisa se continuamos com a mesma postura? O que adianta a população pedir mudança de governo, se não existe mudança de atitude da própria comunidade?

Pela manhã, um lado ‘canta’ vitória pela quantidade de pessoas que conseguiu mover para as suas manifestações, carreatas e comícios. No final do dia, o outro lado dispara a informação que tinha muito mais pessoas na sua concentração. Tudo isso é ridículo, e por que não dizer, pobre de espirito e cômico. Nossa cidade não vai ter desenvolvimento enquanto a população continuar com esse mesmo pensamento, com essa pobreza de espírito, achando que política é brincadeira, que é com festas que iremos resolver os problemas que surgirão no futuro. As demandas sociais são enormes e, só com seriedade que iremos ter os nossos filhos e netos com um futuro melhor que o nosso. Precisamos nos mover, precisamos ter maior responsabilidade nas nossas escolhas de nossos governantes.

Vale a pena refletir antes da eleição. A proposta de governo apresentada pelo seu candidato cabe dentro do orçamento do município, ou é só falácia? O que o seu candidato já fez pela sua cidade? Você sabe do histórico político do seu candidato a Vice-prefeito? Não esqueça que ele pode assumir como titular. Quem são os aliados do seu candidato? ou você não se importa com isso, e seja o que Deus quiser?

Repito: “Lembre-se também, que junto com o Prefeito, além do Vice-prefeito, vem um ‘pacote’ completo de outros apetrechos, tais como: amigos, parentes, agregados, seguidores e outros tantos sem classificação. Analise toda a árvore do processo, o futuro de nossa cidade agradece.”

FILME REPETIDO, A VELHA E VICIADA PAIXÃO POLÍTICA.

Por Sukarno Cruz Torres

Com o início da campanha política em Presidente Dutra, a postura de muitos cidadãos é completamente alterada e, com o passar do tempo, as paixões políticas e os interesses pessoais conduzem de forma quase absoluta o destino da política local. Observa-se claramente que os ideais se perdem dia após dia, enquanto a paixão política aflora cada vez mais forte. Neste ano temos um item novo que pode influenciar o pleito, que é a participação da juventude de forma mais efetiva e com maior liberdade de expressão. O texto que reproduzo a seguir é de Armando Alves, um taxista e membro do PV de José de Freitas-PI, adaptado para o momento político de Presidente Dutra, na sua verdade nua e crua.

É triste perceber que em nosso município essa realidade de paixão política decide as eleições à medida que tira das pessoas de bom senso o poder de decisão, para colocá-lo nas mãos de dois ou mais caciques da política local. O fenômeno é resultado da pouca cultura política da população e, também, do sistema eleitoral vigente no país que não exige qualificação dos políticos para serem candidatos a um cargo eleitoral.

Assim como a iniciativa privada normalmente exige do candidato a um emprego o seu “curriculum vitae”, para saber se o pretendente está apto a ocupá-lo com perspectivas de sucesso, o sistema eleitoral deveria também fazer o mesmo, impondo aos partidos políticos a obrigação de exigir de cada candidato a um cargo eletivo a comprovação de conduta ilibada e de conhecimentos suficientes para exercer a função que pleiteia. Essa providência evitaria que os municípios ficassem entregues aos analfabetos funcionais, que não têm capacidade para administrá-los dentro dos parâmetros que medem uma boa gestão e, igualmente, aos maus políticos, comprovadamente corruptos, que sempre usam o cargo para fartar-se do dinheiro público.

Mas, como em nosso sistema eleitoral não existem regras para definir o gestor público, qualquer cidadão, bom ou ruim, honesto ou corrupto, sábio ou ignorante, pode candidatar-se ao cargo, e essa lacuna muitas vezes leva as cidades a serem administradas pelos incompetentes ou pelos aproveitadores. Fato que se repete nos demais cargos executivos e, também nos cargos legislativos, onde atualmente, encontra-se a maioria dos políticos picaretas desse país. Se a culpa dessa triste situação é do sistema eleitoral, também o é dos eleitores que, politicamente apaixonados por grupos ou partidos políticos, descartam o bom senso no momento de votar, e fazem de suas escolhas uma disputa eleitoral semelhante à de um jogo de futebol.

Aqui em Presidente Dutra é assim, fala muito mais alto ao eleitor o interesse pelo seu grupo político. O destino do município ele deixa entregue ao acaso, isto é, pouco lhe importa quem vai ser o prefeito da cidade, contanto que o eleito seja do seu grupo político. E, quase sempre, o escolhido pela população é um cacique local que, entra eleição e sai eleição, está sempre disputando o cargo de prefeito com outro cacique rival. Apenas a paixão política, que aqui se assemelha à paixão pelo futebol, pode explicar esse fenômeno. Cada eleitor tem seu grupo político, como cada torcedor tem seu time preferido. E, quando chega o período eleitoral, o processo político desenrola-se como um campeonato, onde cada ato político é como se fosse um jogo de futebol, em que as torcidas vestem camisas, gritam e brigam por um resultado eleitoral que satisfaça sua paixão.

Enquanto isso, são poucos os eleitores que vêem nessa disputa o destino do município e de milhares de pessoas sendo submetidas à superficialidade. Porém, quanto mais pararmos para pensar no fenômeno, entendemos menos porque tanta gente, aparentemente de bom senso e com instrução elevada, continua correndo atrás dos caciques políticos, mesmo quando percebem que eles já foram superados pelos novos tempos, ou ficaram inelegíveis em razão da incompetência ou da corrupção desenfreada.

Precisamos direcionar um olhar corrosivamente lúcido sobre os fatos da vida pública de Presidente Dutra. Nós como homens e mulheres conscientes devemos barrar a continuidade dessa política antiprogressista e doentia que impera na cidade. O debate preliminar, que a meu ver está começando em boa hora, deve transcender não só á mídia, mas também aos partidos políticos, e a população em geral tem o dever de externar suas opiniões. As escolhas dos futuros ocupantes de cargos políticos devem e têm que levar em conta suas histórias pessoais de vida, trajetórias de vida pública, onde o ponto alto será o compromisso com o bem comum, honestidade com o uso do dinheiro público e atenção com as verdadeiras e necessárias prioridades da população.

Esse é o espírito democrático onde os diferentes podem viver em harmonia. Não podemos silenciar frente às injustiças, pois a voz é nossa arma democrática, e a utilizaremos então, com coerência: se for Zé ou José, não importa, o que importa é que nosso município saia fortalecido.

Prefeitura, Dona das divinas tetas…

A sobrevivência no marasmo, na acomodação da dependência do poder público, chamamos no popular: MAMATA. Trata-se de uma benesse sem sentido, pelo menos deveria ser, visto que difere muito da realidade do povo brasileiro. Por que um amigo, um parente, ou um servidor público teriam direito a essas benesses, se a maioria da população do município não as tem? A explicação para este ‘lucro’ que não advém de trabalho ou esforço, é vergonhosa.

O vicio deve-se a vários fatores, um deles, é a própria comodidade, salvo algumas exceções, “trabalhar” para Prefeituras é bem fácil, às vezes nem precisa comparecer ao local da prestação dos serviços ao qual foi contratado. Outro fator comum, mas não menos importante, é a falta de competência profissional. Tem pessoas que tem medo de enfrentar os percalços da vida e, terminam encontrando nas Prefeituras a maneira de sobrevivência, ficando subserviente e acomodado com o sistema. Alguns até estudam e conseguem uma formação profissional. O que adianta você fazer um curso, gastar com estudos, ter uma formação profissional e não exercer esta profissão? A justificativa geralmente pode ser observada de forma simples, tendo em vista que o dinheiro gasto com os estudos não foi ganho de forma sadia, não houve esforço nenhum para ganhá-lo.

Em final de mandato, surge à possibilidade da MAMATA terminar, ai vem o desespero em alguns “colaboradores” do sistema. Bate logo a idéia que vai ficar “desempregado” e, não vai mais ter as benesses do seu atual “empregador”. Como a pessoa não tem sustentação própria, nem financeira, nem intelectual, o que acontece? Desespero total. Alguns partem para os extremos, levam a defesa do seu grupo político na “ponta da chuteira”, é chute para todos os lados e, salve-se quem puder. O que importa nesses casos é manter a situação de sobrevivência, de comodidade e subserviência.

Em época de eleição começa aparecer às mazelas para tentar atingir o adversário. É óbvio que existe muita gente despreparada ocupando importantes cargos, em todas as esferas do governo. Serve o interesse daquele momento. Ninguém está preocupado se vai ser bom ou não para a sociedade. Se atender os objetivos de poder, tudo bem, pode ser qualquer um, basta ter a indicação. E isto às vezes torna-se um verdadeiro desastre para a administração.

Não sou contra quem trabalha para órgãos públicos, mas não podemos entender como correto, que os órgãos públicos sejam cabides de empregos, onde cada gestor acomoda seus “protegidos” como se fosse uma empresa privada. Colaboradores honestos e competentes têm aos montes e a disposição, o que falta é oportunidade. Mas como ter oportunidade, se as vagas não são preenchidas por competência, e sim por indicações políticas e de parentes?

Para os que estarão incomodados com a explanação do tema e, estão vestindo a carapuça, com certeza vão apelar para o lado pessoal. Geralmente são as pessoas que estão com os seus interesses contrariados e, fazem questão em usar argumentos escusos para tentar denegrir a imagem pessoal, pois lhes faltam argumentos e conhecimentos para debater os temas propostos nos artigos. Vou adiantando que eu nunca trabalhei para órgãos públicos, nunca prestei favor e nunca precisei de nenhum favor do poder público. Sou independente financeiro e politicamente. Não sou procurador dos meus parentes e, como pessoa física, falo e respondo pelos meus atos. Não sou a favor se algum parente é “colaborador” de algum órgão público e permanece no cargo por alguma força que não seja a da competência. Não concordo com empregos via nepotismo, clientelismos, paternalismos, corporativismos e, qualquer outra forma que não seja pela competência e pelo conhecimento, pois todos tiveram oportunidades para desenvolvimento profissional, sem necessidade de estar à disposição do poder público.

A oferta de “MAMATA” é um fantástico instrumento de poder, de domínio, de controle da sociedade. Serve fundamentalmente aos governantes, tendo às vezes, efeitos colaterais graves e, o atraso no desenvolvimento da sociedade.

Mas, é só o início da campanha. Deixamos aqui, para finalizar, a famosa frase do “letrado” ex-presidente corintiano, Vicente Matheus: “O jogo só acaba quando termina”.

ALIANÇAS, PARCERIAS E CONCHAVOS.

Por Sukarno Cruz Torres

A política de Presidente Dutra surpreende a cada nova versão. Foi dada a largada, nesta semana, começa efetivamente o período eleitoral. Cada ano muda as maneiras de assédios aos eleitores, são novos ‘presentes’, novas ofertas de cargos e novos conceitos para Aliados, Parceiros e Conchavos. Quem era antes tido como Aliado, agora é a pessoa do patrocínio da campanha e, alguns aliados viraram relações de Conchavos Políticos, onde o céu é o limite para as demandas e ofertas, uma verdadeira mixórdia de desejos. Infelizmente os interesses próprios pesam sempre nessas formas de relações.

Podemos separá-los, o Aliado é a pessoa que passa orientação quando as equipes tomam decisões ou precisam de apoio, sempre que solicitado, é cheio de conhecimentos. Nesse caso, estão às pessoas de confiança, aquelas que NÃO são consideradas ‘bajuladoras’, são pessoas que agregam valores aos candidatos. Em Presidente Dutra existem muitas pessoas com este perfil. Temos nesse seguimento alguns professores, bancários, lojistas, pessoas da comunidade com conhecimentos em áreas específicas, enfim, pessoas interessadas em trabalhar com as equipes.

O Aliado é sempre procurado pela sua especialização. O parceiro é mais humano, é aquele que está ao seu lado, ou seja, é seu amigo, você pode contar com ele pra tudo e nas horas mais diversas. Um detalhe que consta no parceiro é o mais importante, ele não tem interesses escusos. Quem é seu parceiro quer o seu bem e ponto final, não existe nenhum interesse além da sua amizade e do bem comum. O Parceiro preza sempre pelos valores morais e éticos.

Finalmente, temos a relação mais perigosa, com os oportunistas abertos para Conchavos. São aqueles que em épocas de eleições estão por ai, sempre solícitos, esperando uma oportunidade para ‘negócios’ que os favoreçam. Quem era adversário em campanhas anteriores é agora do mesmo grupo político e, as ‘mazelas’ antes expostas de ambos os lados, agora são convergentes, andam na mesma direção. Dizem que alguns candidatos são capazes de pisar no pescoço da própria mãe se este for o caminho para a sua eleição. Os Conchavos são geralmente os conluios, uma maquinação com objetivo interesseiro e ilícito. Os Conchavos se aproveitam das fraquezas da sociedade e, colocam como objeto de ‘negócios’ as mais diversas e vergonhosas negociatas, sempre levando em conta os seus próprios interesses e dos seus mais próximos.

Caso a nossa sociedade não tome medidas com atitudes fortes e decisivas, poderemos presenciar um CONTINUÍSMO devastador em Presidente Dutra. Precisamos de renovação urgente.

“O limite da ambição é a ética. Quem, em nome da ambição, despreza os valores éticos, ambiciona mal.”

Vamos continuar usando esta “ferramenta” preciosa, para alertar sobre os fatos que consideramos graves e de desconsideração de toda a nossa população.

Eleitores, vocês cidadãos de Presidente Dutra, tomem as rédeas do vosso destino.

Presidente Dutra e a “Síndrome de Gabriela”

Por Sukarno Cruz Torres

Após três dias de visita a minha cidade natal, encontrei na cidade um trânsito confuso e ruas cheias de buracos, convenções de partidos políticos para todos os lados. Mesmo assim foi uma viagem muito prazerosa. Foi possível rever alguns amigos, visitar com a minha família o povoado do Firmino, onde encontrei pessoas que ficarão na minha memória para sempre, gente humilde e de um carisma sem igual, valeu a pena conhecê-los.

Mas o que mais me Impressionou nesta visita, foi a quantidade de pessoas na cidade de Presidente Dutra que estão no acalanto da acomodação, reclamando aos quatro cantos. Estão vivendo literalmente a “Síndrome de Gabriela”, sempre dizendo: “eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim…”.

Não é possível que uma pessoa possa evoluir dessa forma, vivendo em estado doentio em não acreditar que pode alterar o curso de sua vida e viver de maneira diferente. Você não precisa viver como se o mundo fosse um inferno, embora ele não seja um céu. Estamos numa caminhada e podemos, em Deus, mudar o rumo das situações que nos prejudicam.

Algumas pessoas, embora possuam uma boa qualificação técnica, têm dificuldades em manter-se no mercado de trabalho. Isso ocorre pelo fato de possuírem atitudes e comportamentos que nada combinam com o mundo atual. Estamos num mundo em evolução e amadurecimento. Entretanto, alguns indivíduos agem como se acreditando que as coisas devem ser feitas sempre da mesma maneira, ou seja, do seu jeito. Possivelmente, continuarão tendo os mesmos resultados de sempre.

 É necessário estarmos em processo de aprendizagem e capacitação contínua e, principalmente, aberto às mudanças. Tudo muda em fração de segundos, seja em relação ao trabalho, família, na forma de nos relacionarmos etc. Devemos acompanhar esse processo se desejarmos evoluir, crescer; do contrário encontraremos estagnação, e muitas vezes sofrimento.

 As pessoas com a síndrome podem ser assim durante toda a vida e passar a falsa imagem de que se conhece muito bem e se aceita da forma como é, enquanto, muitas vezes, sua atitude é para esconder seu auto-desconhecimento e sua baixa auto-estima. São pessoas com atitudes imobilizadoras e retrógradas, evitando o novo, a mudança e deseja que o mundo cristalize para não ter o que mudar. Elas se apegam na sua suposta incapacidade e pela preguiça em lutar contra suas certezas equivocadas e convenientes.

Acredito que, mesmo depois de adulto, o ser humano é capaz, sim, de promover mudanças importantes em seu comportamento. Para isso, é necessário que ele queira e se engaje no projeto de evoluir em todas as dimensões de sua vida!

Razão x Emoção

Por Sukarno Cruz Torres

“Quando a cabeça não pensa, o corpo padece.” A indecisão é um dos piores sentimentos, e um dos maiores problemas que o ser humano pode ter e, para resolver isso, é necessário ponderar, abrir exceções, ceder e permitir situações muitas vezes alheias aos seus costumes e vontades. Diante de tal explanação vem sempre a pergunta: Como resolver, com a razão ou pela emoção?

Nossos caminhos, quase sempre são norteados por sentimentos diversos que, em resumo, traduzem o quanto as emoções podem influenciar e interferir em nossas decisões. Em contrapartida, a racionalidade é um instrumento quase matemático na escolha de uma ou outra opção.

Razão e emoção devem, sempre que possível, andar o mais próximo entre si na busca de acontecimentos prazerosos, sempre com responsabilidade e senso critico para não ter seu futuro prejudicado por ações impensadas.

Este ano, como sempre em períodos eleitorais, cheio de surpresas, surge uma indecisão quanto ao futuro de Presidente Dutra e da nossa comunidade e, nos levar a ter reações das mais diversas.

A vida é feita de escolhas e em cada uma delas sempre há este duelo entre razão e emoção, consciência e coração, e você muitas vezes precisa abrir mão de um deles. As escolhas não são nada fáceis. Muitas vezes adiamos esta decisão por medo de sofrer ou se arrepender.

O amigo Manoel Frank, relata no seu rico e explicativo artigo, Prostituição Político-Afetiva em Presidente Dutra, alguns dos sentimentos que são observados nos períodos eleitorais e, aqui reproduzo parte do texto:

“Este tipo de atitude é muito comum na região central do Maranhão. As pessoas sentem a necessidade de apego afetivo a determinados líderes políticos. Elas simplesmente assumem uma posição, sem ponderar se a opção é, de fato, a melhor para a cidade. Não analisam o nível de dependência daquele candidato às alianças que fez, tampouco sobre as ambições das pessoas envolvidas em tal aliança.

Acima de tudo, não refletem sobre que tipo de ação tal candidato já fez em prol da cidade. Aqui, em Presidente Dutra – MA, por exemplo, nenhum candidato já tomou uma postura legalmente ofensiva, para resolver o problema da água (a não ser por falácia), tampouco já mobilizou a opinião pública para melhorar a atividade esportiva na cidade.

Mas para não ficar com os prejuízos dos gastos na eleição (seus, ou de seus aliados), certamente já mobilizou seus eleitores.

Afinal de contas, de que adiantaria (do ponto de vista político) esse tipo de atitude? As pessoas, por já estarem ligadas afetivamente aos seus candidatos, certamente vão preferir o que gostam, em detrimento do que precisam. Assim, metaforicamente falando, boa parte dos eleitores são como “prostitutas políticas apaixonadas”. E que fique bem claro, que não estamos generalizando e que tal termo é uma linguagem simbólica!”.

A emoção é algo que nos faz agir por impulso, pensando exclusivamente no bem estar, na alegria momentânea. Esta mesma emoção nos faz chorar, sorrir, enfim, é o sentimento que aflora sem que sejamos racionais.

Por outro lado temos a razão. Agir com a razão é pensar no amanhã, nas conseqüências de uma decisão. A razão nos coloca um freio e diz: ”É melhor arriscar com cautela e medir as conseqüências dos seus atos”.

E você? É razão ou emoção? Quantas vezes você viveu este conflito no trabalho ou na vida pessoal? Quantas vezes você já perdeu o sono tendo que escolher entre esses dois sentimentos?

Independente da escolha a ser feita, saiba que somente você poderá decidir. Então me diga: Razão ou Emoção?

Responsabilidade Social, Planejamento e Atitude.

Por Sukarno Cruz Torres

Este ano teremos eleições municipais, a pergunta mais importante que deveria sair da cabeça de cada eleitor, é a seguinte:

Meu candidato a Prefeito tem um planejamento de governabilidade com Responsabilidade Social?

Se a resposta for negativa, refaça a opção do seu voto, o futuro de nossa comunidade agradece. 

Nos últimos meses podemos perceber claramente, que a atual administração municipal nunca possuiu um planejamento de gestão administrativa para os seus oito anos de mandato, quanto mais um programa com Responsabilidade Social. Foi tempo perdido, oito anos seria o suficiente para investir num bom nível de atendimento as necessidades básicas da sociedade, levando satisfação a cada cidadão. A Prefeitura governou sem limites de aplicação de recursos para ‘poucos’ e os tornou abastardos, mas quando a demanda vinha da maioria carente, ofereceu a escassez de recursos, usando e abusando de medidas paliativas. Confundiu nesses 08 anos, Responsabilidade Social com Filantropia. Na sua campanha prometeu mudanças e evolução, mas durante o mandato, usou de métodos antigos, distribuiu “esmolas” sociais. Deveria ter efetivamente um planejamento coletivo para todo o mandato. Administrou na base da improvisação, quando era importante ter um plano de ação, onde o cidadão não precisasse ser sempre dependente do governo.

A questão da responsabilidade social vai, portanto, além da postura legal da administração municipal, da prática filantrópica ou do apoio à comunidade. Nesse caso, governar significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão com foco na qualidade das relações e na geração de valores para todos. O governante tem que pensar sempre numa gestão de forma coletiva e de olho no futuro, ou então criarão viciados em pequenos favores e ‘esmolas’ sociais, levando a sociedade à dependência.

Em Presidente Dutra, é possivel perceber um belo exemplo de um ‘gestor’ com atitudes para executar projetos com Responsabilidade Social. Observamos as obras da paróquia da cidade, que em termos proporcionais, em 08 anos fez pela sociedade muito mais que administração municipal e com menos recursos. Com a sua garra e talento para liderança, o Pároco reformou e reformulou o patrimônio da paróquia de maneira admirável e exemplar. Para toda essa reformulação na igreja e na comunidade, o Pároco usou apenas o básico: Atitude e vergonha na cara.

Hoje em dia, é quase impossível deixar de pensar em Responsabilidade Social, todo governo tem que ter um programa sócio cultural, um programa de educação e meio ambiente. O gestor responsável tem que pensar em programas de gestão com sustentabilidade. É importante que os nossos gestores acreditem que temas como Água, Reciclagem, Fauna e Flora, fazem parte do projeto moderno de gestão e podem levar a sua administração ao sucesso. Precisamos educar nossos jovens, para que com o conhecimento preservem o nosso meio ambiente e no futuro possam ser excluídos de culpas por danos causados.

O saneamento básico de Presidente Dutra pede socorro há muito tempo, temos esgotos para todos os lados, é uma vergonha. Alguém sabe para onde vai e como está sendo tratado o lixo da cidade? Os desmatamentos em volta da cidade e até mesmo dentro da cidade, não tem critério nenhum. Nossos igarapés e nascentes de água potável não possuem nenhuma política de proteção ambiental. Será que isso não é importante para a Administração Municipal?

Não adianta construir hospitais sem definir para onde vão os seus resíduos hospitalares e de que maneira esse lixo é tratado. Não adiantar construir escolas públicas de ensino básico sem definir como será o fornecimento de sua merenda escolar. É necessário saber, de onde vêm esses produtos, de que maneira são armazenados e o que é feito com as sobras do dia-a-dia. É comprovado através de pesquisas, que o desperdício de produtos de merendas escolares gira em torno de 20%. Se existisse um programa de gestão, este desperdício poderia está alimentando muita gente carente na própria comunidade. Medidas paliativas são irresponsáveis. É importante incentivar o ‘não desperdício’ dos alimentos e produtos, promovendo o seu aproveitamento integral e o prolongamento da sua vida útil.

Para que o leitor tenha ideia da importância de um programa de Responsabilidade Social, veja bem, por muito pouco não perdemos a implantação do Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA. Essa possibilidade de implantação do IFMA, não estava no planejamento da Prefeitura. Vale lembrar que inicialmente, a Prefeitura não atendeu ao pedido de estrutura para receber esse investimento. É uma iniciativa do governo federal, que em 2011 criou novos Institutos Federais em todo o Brasil, com algumas cidades contempladas no Maranhão, onde o pré-requisito colocado à frente da Prefeitura de Presidente Dutra, seria a doação de um terreno para a construção do mesmo. A implantação de um evento desse tamanho vai modificar completamente a rotina da cidade. É necessário ter um programa de gestão para atender as demandas que surgirão com o projeto. Como a nossa Prefeitura atual não tem esse planejamento, vamos sofrer até que o próximo Prefeito assuma a responsabilidade de estruturar a cidade para receber essa nova etapa.

Com a implantação do IFMA em Presidente Dutra, nossos jovens não precisarão ir para os grandes centros em busca de cursos profisionalizantes, todos serão beneficiados, independente da condição social ou financeira. No futuro teremos jovens preparados para o mercado de trabalho e a nossa cidade será um atrativo a mais para novos investimentos, gerando empregos e distribuição de renda para toda comunidade.

Estamos em um ano eleitoral, a administração municipal não fez o dever de casa quando solicitada e agora, após a pressão da sociedade, quer colher os frutos do investimento. Só para ficar bem claro, o terreno a ser doado é da Eletronorte e, para atender os meios legais, a Prefeitura será apenas uma intermediária entre a Eletronorte e o IFMA. A Eletronorte teve atitude e preocupação com a sociedade. Parabéns à Eletronorte pela doação.

Jogo dos bichos

Por Franklin Carvalho

A disputa pela prefeitura se assemelha em partes na briga pelo trono das matas (ao menos em relação aos personagens)… Ora, temos cobra e lagarto (em Tuntum); coelho, sucuri e jacaré (em Dom Pedro); cururu, pato e pipira (em Presidente Dutra).
Algumas alcunhas surgem de determinada semelhança física, outras tem gênese no comportamento e outras no próprio estereótipo do candidato. Bizarras e infames que são, tais designações demonstram, por um lado, o caráter vil dos adversários que as criam, e do outro, o oportuno acolhimento do ofendido buscando aceitação da sua imagem.
A população, contudo, não se atenta que esse jogo, diferente do homônimo, tem como prêmio, não uma bagatela monetária, e sim o cargo máximo do executivo municipal.
Se a população esquece do valor de seu sufrágio, os “bichos” da política é que não o farão e ainda se aproveitarão da recompensa do “trono”. Tem-se que entender que o poder não emana do prefeito, o poder é fragmentado em cerca de 28 mil partes (no caso de Presidente Dutra), cada uma sendo um eleitor. Como estabelece a Constituição Federal em seu parágrafo único do artigo 1º: ” Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos…”.
Nossos representantes (os prefeitos), só exercem o nosso poder, exercício esse que deve ser pautado de impessoalidade, periodicidade, austeridade e compromissário com o interesse público municipal, determinações estas da própria Constituição. Devendo assim serem seguidores fiéis das aspirações dos verdadeiros detentores do poder (nós, o povo!).
Meus caros, não deixemos o “trono” da prefeitura cair nas “garras” de “bichos” torpes. Não deixemos nosso poder ser exercido por candidatos que buscam no erário público somente saída dos seus interesses, sem se importarem com nossos anseios… Busquemos então alguém probo e fiel às aspirações de seus eleitores!

“A GENTE NÃO QUER SÓ COMER…”

Por Sukarno Cruz Torres

Esta semana, passei uma boa temporada fazendo várias leituras relacionadas à Presidente Dutra. Porque tanta reclamação da sociedade e dos partidos políticos de oposição? O que eles querem? Quais as demandas sociais?

Depois de ler textos em livros, artigos de vários blog’s locais e regionais, também fiz várias leituras de e-mail’s enviados e de umas duas centenas de comentários em redes sociais. Foi constatado nesta busca de informações que, apesar de Presidente Dutra ser uma cidade apaixonante, receptiva, com localização estratégica, com potencial de crescimento Ímpar, é uma cidade carente de justiça social.

Não observei claramente, por exemplo, uma identidade relacionada à cultura. Alguns apontam o festejo de São Sebastião, em 20 de Janeiro, como o ponto de maior referência cultural e religiosa. Nesse ponto, temos que reconhecer os esforços do pároco da cidade, Padre Ermando, que fez uma verdadeira reforma na comunidade católica e na ‘estrutura’ da Igreja Matriz. Não tivemos outras manifestações com expressões que indicassem uma cultura identificada com a cidade.

A nossa juventude é órfã de atenção do poder público. É uma cidade que toda a juventude clama por lazer e uma melhor qualidade de educação e saúde. Temos uma grande quantidade de jovens que estudam em Teresina e São Luís, tendo em vista a falta de oportunidades em Presidente Dutra. Falta incentivos para as práticas de esportes, falta um programa de responsabilidade social elaborado pelos governantes, onde a sociedade possa ter o conforto do atendimento social e não da ‘esmola social’, que é uma prática apontada por muitos. O poder de decisão está nas mãos de poucos e a carência de oportunidades muito próxima da grande maioria da sociedade. São poucos ganhando e decidindo muito, muitos ganhando pouco e sem poder de escolha e decisão.

Já foi dito aqui antes, “que o Prefeito é o principal agente de mudança em um município, é ele quem deve provocar mudanças e não ser um reagente a ela. Cabe ao poder público prever e não apenas reagir.”

Também foi apontado por vários seguimentos de leitores internautas, que os partidos de oposição se acomodam fora dos períodos eleitorais. Acreditamos que não adianta ser contra, para ser oposição tem que ter atitudes. Já que apontamos os erros, temos também que apontar as soluções e fazer mover os meios que possam levar a estas soluções.

Numa cidade onde 78,8% reprovam administração da Saúde, é fácil entender porque 80,5% desaprovam a forma que o poder público administra.

A oposição aproveita os números e diz: “Diria que nossa cidade está em todas as áreas, jogada às cobras. A gestão do dinheiro público é simplesmente abaixo do ruim.” (pastor Raimundo Gomes).

Nos seus ‘dias de cão’, Biné Soares lamentou, dizendo: “Proporcionei ao grupo do qual fazia parte todas as chances de viabilizar uma candidatura a prefeito de qualquer de seus correligionários, respeitaria a candidatura de qualquer um, mas me usaram e me enganaram para só depois do meu rompimento ser decidido o candidato a prefeito.”

Finalmente, a mídia não perdoa, e declara: “Inércia da prefeita de Presidente Dutra pode deixar o município sem a unidade do IFMA.” (Artigo no Blog do Adonias Soares)

Conversei com várias pessoas, tive a satisfação de conhecer uma boa turma de conterrâneos, pessoas que moram em diversas cidades do Brasil. Fiz leituras de comentários interessantes, que podem definir o sentimento da sociedade. Todos foram categóricos em afirmar num ponto: Presidente Dutra está perdendo os valores sociais, a falta de respeito impera em todos os meios sociais. As famílias perderam referências de seus valores, falta o saudosismo sadio e que permitia manter os pilares da sociedade.  Somos a favor de Presidente Dutra.

Por fim, deixo a frase de um internauta que pode apontar uma luz no fim túnel. Ele se identifica no facebook como Edmilson Moreno Pereira. Diz ele: “Morei em Presidente Dutra boa parte da minha vida e é o melhor pedaço de chão que eu ja pisei, sou apaixonado por esta cidade, o estilo de vida do povo, o clima, as incontáveis festas, os grandes amigos que fiz e uma saudade que nunca vai passar, mas em breve estarei por ai novamente, matando saudades e revendo meus amigos. Abraços para esta cidade que é sim maravilhosa e para todos que nela vivem.”

ALTERNÂNCIA DE PODER: MUDAR, CRESCER E DESENVOLVER.

Por Sukarno Cruz Torres

Eu não poderia deixar de citar a frase abaixo antes de desenvolver o tema proposto neste artigo. São valorosas e oportunas palavras, que expressam a mais pura verdade e, serve de alerta para nossa sociedade.

Não é no silêncio que um país se fortalece, é preciso que todo cidadão saiba o poder que tem, e tenha consciência de que pertence à vida política de um país. Não basta votar, é preciso fiscalizar e participar. Por Kamila Queiroz (Texto publicado em 01/06/12, no Blog do André Jardins).

Sabemos todos, que o Prefeito é o principal agente de mudança em um município, é ele quem deve provocar mudanças e não ser um reagente a ela. Cabe ao poder público prever e não apenas reagir. É o Prefeito que deve estar atento e propor inovações através de uma leitura de necessidades de uma sociedade. Se ficarmos calados e aceitarmos a sua inercia, somos culpados pelos resultados do seu mandato.

Já publicamos antes, em outra oportunidade, que Presidente Dutra passa por um período de frustrações, sem ações importantes do governo municipal que possa contribuir com o desenvolvimento da cidade. Enquanto outros municípios crescem a olhos vistos, estamos parados no tempo. O pouco crescimento que teve a responsabilidade do poder público aconteceu de forma inexpressiva. Falta a presença robusta dos setores da administração municipal. Alguma forma de crescimento mais expressiva que aconteceu, foi independente de ações políticas.

A alternância de poder é uma importante qualidade da democracia que evita a perpetuidade de dirigentes que se limitam ao vício da caça do voto, fato que desvirtua o caráter da democracia. Mandatários ou grupos políticos que permanecem no poder, apesar de exercerem governos sem programas, administrações medíocres sem realizações relevantes, mostram-nos quão frágil é a percepção do momento político por uma comunidade.

Para o desenvolvimento de nossa sociedade, precisamos de mais empenho da administração municipal. Precisamos de governantes que conheçam a cultura de nossa comunidade, que percebam como a sociedade está posicionada nas demandas sociais e o que fazer para, cada vez mais, tornar-se melhor. Precisamos que o poder público busque responsabilidades, que não empurre os problemas com a barriga. Nada se resolve sozinho, cada vez que o tempo passa o problema cristaliza-se.

Infelizmente, muitos podem se encantar com discursos elaborados, se enganar com a força dos recursos de “marketing político”, se iludir com carismas pessoais de sujeitos espertos e oportunistas, ou o pior, podem ser influenciados por auxílios financeiros de última hora ou pelos cabos eleitorais em eterna atividade de plantão, mesmo fora de época eleitoral, verdadeira “tropa de choque” da política de uma administração manipuladora.

Neste ano teremos eleições municipais, vamos ter que escolher um novo governante para o nosso município. Como visão global, precisamos pensar no futuro, temos que pensar em crescimento com responsabilidade social, pensar que temos ou vamos ter filhos e netos que precisarão dos acertos de nossas decisões de hoje, senão os colocaremos na situação de reféns, como foi feito por muitos de nossos antepassados.

Quando se fala em “Perpetuação no Poder”, tem um conceito que pode definir e figurar o entendimento, que diz o seguinte: “Só há três possibilidades para os que se calam ante tão vil pretensão: indolência, oportunismo ou idiotice”.  Se você que não se encaixa nesses perfis, grite e reaja!

Ser ou não ser candidato! Escolha fácil ou difícil?

Por Biné Soares

Enveredar pelos caminhos da política não vem sendo uma das escolhas mais fáceis na vida do ser humano, principalmente nos dias de hoje, em que a liberdade de imprensa juntamente com a fiscalização por parte de alguns Órgãos de Controle e da polícia, transformam rapidamente o cidadão comum em verdadeiro protagonista das matérias estampadas na mídia. De repente, o cordeiro se torna lobo ou o lobo perde a veste, bastando para tal a evidência de um fato atípico tornado público por mero desleixo, descuido ou por uma investigação por quem assim possa fazer. O caso Carlinhos Cachoeira e seus desdobramentos deixam claro o verdadeiro “inferno astral” porque passa uma pessoa que se envolve em escândalos envolvendo recursos públicos. O Senador da República Demóstenes Torres (sem partido – GO) em seu depoimento nesta semana na CPI do Congresso Nacional disse que “atualmente toma remédios para dormir que não fazem mais efeitos e que não consegue mais encarar seus amigos” diante de tanta vergonha. Assim, é que vemos o quanto o título de político passou a ser um adjetivo difícil na vida de algumas pessoas. Sem que façamos grandes comparações e guardando suas devidas proporções, presenciamos nos últimos dias na Região dos Cocais dois importantes fatos políticos que, repita-se, não denota o que fora explanado acima, mas que reflete a difícil escolha de carregar o nome de político. O atual prefeito de Tuntum, Chico Cunha e o pré-candidato e atual vice-prefeito de Gonçalves Dias, Christiano, desistiram abruptamente de suas candidaturas, alegando motivos ou escolhas pessoais. O certo é que a decisão tomada pelos dois pré-candidatos, um prefeito e outro vice, de não mais concorreram nas eleições de 2012 nos mostra um pouco da linha tênue que separa o público do pessoal. Acordos impossíveis de serem cumpridos e encargos pesados provavelmente assumidos para a continuidade de uma administração podem revelar num futuro próximo outros Carlinhos Cachoeira e outros Demóstenes Torres. Dos dias 10 a 30 de junho, prazo em que se esgotam as convenções para a escolha dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador, em todo o território nacional, novas surpresas poderão acontecer.

Biné Soares é advogado, especialista em Direito Civil e Processual Civil pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho pelo Instituto Processus de Brasília.

VEREADOR – Sua grande função: falar em nome do povo.

Por Sukarno Cruz Torres

Já praticamente definidas as pré-candidaturas ao cargo de Prefeito de nossa cidade, chegou a hora de pensarmos um pouco mais a frente, e perguntarmos:

Estamos bem servidos de Vereadores em Presidente Dutra?

Para entender como funciona o legislativo municipal e a importância do Vereador, fiz uma pesquisa a respeito do assunto e, aqui neste artigo, faço um resumo de forma genérica, sem fulanização, e quero dividir com os nossos leitores internautas. Sempre com a intenção de enriquecer o debate, agregar conhecimentos e informações para todos.

A Casa Legislativa municipal tem pelas mãos dos vereadores, a oportunidade de provar que é uma instituição eficiente, voltada a legislar em favor da causa popular. Cabe à Câmara dos Vereadores garantir a governabilidade da administração de seu Município. Para exercer a contento seu papel de representante do povo, o vereador deve ter grande disciplina partidária para que a ação de minorias não obstrua matérias de interesse da maioria, pois só desta forma parecerá coerente aos olhos do eleitor. Esta, também, é a melhor forma do político cuidar bem de sua cidade e de sua carreira. Acredito que as ações dos parlamentares sempre são julgadas pelas urnas, por isso precisam demonstrar coerência.

O Vereador humaniza o impessoalismo do Poder Público, encaminhando e buscando viabilizar as demandas da população. O trabalho legislativo começa no Município, na Câmara Municipal, onde o sentimento de valorização do bem-estar local é a força matriz do trabalho dos vereadores. Cada Município dispõe de vereadores para legislar e, na sua função maior, devem trabalhar para elaboração de projetos e propostas, que possam atender às necessidades em setores básicos, como educação, segurança e saúde. Este é o papel que cumpre ao Legislativo desempenhar. O vereador tem importância fundamental porque é no Município que os cidadãos moram e trabalham.

Os Municípios Brasileiros, por meio do Legislativo, vêm conseguindo propor idéias inovadoras que correspondem à crescente demanda básica das populações urbanas. É o caso do orçamento participativo, através do qual a população decide onde quer gastar o dinheiro público, as parcerias com a iniciativa privada, que viabilizam projetos sociais, os programas de renda mínima, que têm ajudado a fazer distribuição de renda, e os agentes de saúde, que vêm revertendo a mortalidade infantil.

 As responsabilidades dos Municípios estão crescendo e, paralelamente, as funções dos vereadores. O compromisso prioritário da vereança com seus eleitores é a assiduidade aos trabalhos parlamentares nas comissões e plenário. Só assim será possível dar a devida atenção às matérias em votação, geralmente voltadas aos interesses imediatos dos munícipes. A máxima “o poder emana do povo” é atendida pelo voto, porque em nome do povo, o poder é exercido. Precisa, por mais fortes que sejam as pressões políticas, manter credibilidade e autonomia para valorizar seu trabalho. Tem de saber mediar o desejo do povo e do governante, deixando para segundo plano seus interesses pessoais. Até porque o sistema partidário clientelista está em decréscimo no país e deve ser eliminado.

BLOG’S, REDES SOCIAIS, A INFORMAÇÃO E O CONHECIMENTO.

Por: Sukarno Cruz Torres

Sempre que leio uma nova informação na internet, antes de qualquer coisa, tiro a conclusão que posso aumentar os meus conhecimentos com a nova leitura, acredito que informação e conhecimento nunca são demais. A Informação, aliás, a “boa” gestão da informação, só tem a acrescentar a uma sociedade. Não podemos ficar excluídos deste processo, se permitirmos essa exclusão, seremos reféns meramente dominados pelos “detentores” dessas informações e tecnologias.

Entendo que sejam nesse pensamento que são criados os blog’s e redes sociais, com o propósito de aumentar o conhecimento e informação de todos os internautas. É verdade que nem sempre temos 100% de conteúdos confiáveis e aproveitáveis. Como tudo na vida, temos que saber filtrar o que serve e, o que pode ser desprezado. A internet, como já sabemos, transformou a vida das pessoas desde que surgiu. Através dela muitas mudanças ocorreram. O modo em que as pessoas começaram a se comunicar e buscar informações mudou muito, principalmente ao que diz respeito à velocidade dessa comunicação.

Hoje em dia temos acesso a notícias praticamente em tempo real, o mesmo acontece com conversas on-line, seja através somente de textos como também com o auxílio da webcam. Na internet temos acesso a praticamente tudo: informação imediata, cultura, entretenimento diversificado, conteúdos destinados ao público adulto, enfim, inúmeros segmentos. Cabe a cada um dos leitores internautas, analisar bem e ter bastante cuidado com o que é lido na internet.

Para refrescar um pouco a memória dos mais antigos e levar conhecimento aos mais novos, vale recordar, que em Setembro de 1945, a informação era tão difícil aqui em Presidente Dutra, por exemplo, que o nosso primeiro cidadão Presidutrense a administrar o município (01/09/1945 à 24/11/1945), Sr. Nelson Sereno (in-memory), foi nomeado como Nelson Sereno de ‘Meneses’. Erroneamente, foi incluído ao seu nome o sobrenome de sua esposa, tendo em vista à ausência do indicado e a distância da capital para confirmação da informação em tempo hábil para sua nomeação. Nelson Sereno ficou pouco tempo no cargo. Anos mais tarde, foi eleito vereador na primeira e terceira legislaturas da Câmara Municipal de Presidente Dutra.

Com a evolução da informação, em Presidente Dutra estamos ‘antenados’, temos alguns meios de comunicações que são verdadeiros formadores de opiniões e, que todos os dias estão sempre levando conhecimentos e informações aos leitores internautas. Temos uma variedade de artigos e matérias tratando de assuntos importantes e críticos para nossa sociedade, pois temos, no município, verdadeiros contrastes entre pobreza e riqueza, cultura e ignorância e em alguns setores, há um extremo abandono com relação à saúde, educação, segurança, etc.

As gestões do conhecimento e da informação são extremamente importantes nas sociedades para que possamos evoluir como seres humanos e podermos exercer nossa cidadania e, com isso, cobrarmos, inclusive, respeito e uma melhor estrutura política, social e cultural. Nada justifica a violência do “tráfico de influências” entre os políticos e a dominação do conhecimento e da informação para benefício próprio ou de alguma classe.

No mundo globalizado, com a necessidade cada vez maior da rapidez nas informações, as Redes Sociais e os Blog’s, estão dentro dos meios de comunicações que mais força e influência possuem. Neste ano temos o período eleitoral, a informação e o conhecimento que o cidadão deve ter de cada político e, entre eles alguns supostos candidatos a um cargo público, têm papel fundamental. É importante que o cidadão tome conhecimento de todas as atividades desenvolvidas pelos candidatos, desde o planejamento de suas propostas, até sua suposta execução propriamente dita. É necessário saber, se os argumentos são apoiados por informação e conhecimento, ou meras promessas, vagas e inúteis.

Qual é o preço da ética, da ambição e do caráter de um homem?

Por Sukarno Cruz Torres

Definimos o caráter, como conjunto de qualidades (boas ou más) que distinguem uma pessoa, sua formação moral e honestidade. Este é o conceito geral para esta palavra.

Através do seu caráter o homem cria suas ambições e, até ai, tudo natural, pois um homem deve sonhar e ter ambições. Mas qual é o preço que o homem está disposto a pagar por isto?

Sim, e o que tem a ver este argumento com a política de Presidente Dutra? Tudo.

O caráter é uma qualidade inerente somente a uma pessoa, pois é o conjunto dos traços particulares, o modo de ser desta; sua índole, sua natureza e temperamento. É o termo que designa o aspecto da personalidade responsável pela forma habitual e constante de agir peculiar a cada indivíduo.

As culturas antigas costumavam declarar quando de uma pessoa de índole confiável: “Pessoa de caráter forte”. Quando o caráter – presença inerente no ser – é forte, significa que por mais maravilhosos ou recompensadores os caminhos possam parecer, há sempre um sentimento de alerta dentro, que indica aquele como um caminho errado, mesmo que no momento possa parecer o correto.

O caráter faz ver além, nas consequências dos atos de hoje, e não pode ser adquirido ou estudado ou mesmo aprendido.

Ter ambição não é nenhum pecado. O problema é quando a ambição conflita com a ética. Ambicionar ascensão social e profissional é razoável. Não há nada de condenável nisso.

Hoje em Presidente Dutra, podemos afirmar sem medo de errar, que em certos ‘grupos’ no meio político e setores próximos, as palavras ética, caráter e ambição, estão banalizadas e sem valores nenhum. Não existe valor moral, ético, lógica, nem ideal para defender. Interesse próprio é o que reina no meio.

O político bom é transparente, acessível, fiel a suas ideias e ciente de suas possibilidades.

O limite da ambição é a ética. Quem, em nome da ambição, despreza os valores éticos, ambiciona mal. Esse tipo de ambição é nocivo. Querer ser rico a qualquer custo, por exemplo, é ambição desmedida, que conflita com os valores morais. Vencer, ascender e prosperar, é decorrência natural das nossas ambições e do que fizemos para realiza-las. Afrontar, desprezar, confrontar, agredir os valores éticos em nome dessa ambição, todavia, deve merecer o nosso repúdio.

A ambição material a qualquer custo, sob quaisquer condições, é algo que deve merecer o nosso mais veemente desprezo, sobretudo se o ambicioso exerce funções públicas. Devem ser defenestrados sumariamente e sem demora, dos quadros da política.

Sukarno Cruz Torres é Presidutrense, mora em São Luis, é Analista Financeiro e Técnico em Contabilidade

VICE-PREFEITO: Qual é a importância desse cargo no futuro político de Presidente Dutra?

Por Sukarno Cruz Torres

A discussão em torno de quem será o Vice-prefeito de algumas chapas para as eleições deste ano, coloca em destaque a função deste cargo.

 

Para entender, é só observarmos o processo sucessório atual de Presidente Dutra e as dificuldades de se montar chapas majoritárias com seus vices. Recentemente, temos na história de Presidente Dutra, um caso onde uma pessoa não serve para ser candidato a prefeito de um lado, mas é peça chave como candidato a Vice-prefeito de outra ala de partidos. Alguns servem apenas como marionetes, sem poder de decisão, outros são chamados para comporem as chapas na intenção de atrair o seu potencial eleitoral, e nesse caso, temos o atual ocupante do cargo de Vice-prefeito, que foi ‘campeão’ de votos em várias eleições como candidato a vereador. Infelizmente, o nobre vereador não teve como Vice-prefeito, a oportunidade nem poder de decisão que pudesse agregar valores a atual administração. Permaneceu durante todo o seu mandato inerte e subserviente, prestando serviços com demasiada submissão e, em algumas oportunidades, quando tentou se mexer e mostrar força, causou desembaraços e constrangimentos a titular do cargo.

 

Vice, do latim “em vez de”, “substituição”, não deixa de ter significado amedrontador na política, onde não há espaços vazios, onde o vácuo é imediatamente ocupado por outras pretensões, pelo mais forte ou mais oportunista. Portanto, o momento atual é bastante adequado para se especular e avaliar a real importância e consequências da escolha de parceiros de chapas.

 

A figura do Vice é tão identificada com a democracia e com a liberdade de pensamento, que não existe Vice-ditador, vice-imperador ou Vice-Papa. O Vice é personagem importante na grande maioria das instituições, sejam elas políticas ou não. É mais importante quanto mais democrática seja a instituição. Sua presença está sempre a lembrar ao principal – seja o prefeito ou o gerente, o governador ou o diretor, o presidente ou o superintendente – que ninguém é insubstituível.

 

É, pois, um alerta constante ao exercício das virtudes da humildade, da prudência, da constância e do trabalho. Inegável, no entanto, a existência de um mito em torno do Vice e sua aura de eminência parda, quase sempre oculto, nos bastidores, por existir, mas sem poder aparente, embora exale um magnetismo irresistível para a traição. Por ser fruto, muitas vezes, da composição de forças divergentes ou concorrentes, é procurado para influir junto ao poder e instado a galgar mais um degrau, tomar o lugar da frente.

 

É o que justifica ser o Vice patrono do ditado “a criatura sempre se volta contra o criador”. Sabedoria popular comprovada por inúmeros exemplos famosos da história do Brasil e do mundo. E também não tão famosos, mas encontráveis em qualquer comunidade.

 

Lembrando a história do Brasil e para nos limitarmos às últimas cinco décadas, vale lembrar o grave problema de transição provocado por Café Filho, Vice de Getúlio Vargas, que manobrou para impedir a ascensão de Juscelino Kubitischek. Este, por sua vez, teve o problemático Jango Goulart – indispensável para trazer os votos do PTB de Vargas, mas um entrave a mais para que a eleição e posse de JK fosse assimilada por setores militares golpistas. O mesmo Jango que, ao substituir Jânio Quadros, criou as condições objetivas para a Revolução de 64 que, por sua vez, recrudesceu no arbítrio para alijar Pedro Aleixo, Vice que deveria substituir Costa e Silva. Posteriormente, sem vocação para tal, o General João Figueiredo substituiu a Ernesto Geisel como solução para pacificar a caserna no episódio da sucessão. Adalberto Pereira dos Santos foi de fato o Vice-presidente do General Ernesto Geisel, mas o poder do General João Figueiredo era muito maior, que na época era o Ministro-chefe da Casa Militar do Brasil, todos o chamavam de ‘VICE’. Posteriormente o General João Figueiredo foi apontado como candidato à sucessão pelo Presidente Ernesto Geisel e concorreu para presidente na eleição de 1978 pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA), na chapa com Aureliano Chaves para Vice-presidente. Aureliano Chaves ocupou a presidência da República por dois períodos relativamente extensos (dois meses em 1981 e cerca de um mês em 1983), devido aos problemas de saúde de João Figueiredo.Mais recentemente, frustrando a vontade política da Nação, tivemos José Sarney sendo empossado no lugar de Tancredo Neves para, no governo seguinte, ver Itamar Franco cumprindo o restante do mandato de Fernando Collor.

 

É preciso mais exemplos para mostrar a importância do Vice?

 

Agora, não há essa possibilidade, pois o vice não é votado, é eleito como o titular. Com tantos traumas com Vices, finalmente se elegeu na opinião pública – e na política em particular -, a figura do “Vice ideal”,consubstanciada no discreto e cooperativo ex-governador de Pernambuco, Marco Maciel. Até fisicamente de difícil percepção, extremamente trabalhador e religioso, não se tem notícia de que tenha o experiente ex-senador apresentado qualquer problema ao titular da Presidência da República, em já quase oito anos de mandato, tornando-se unanimemente como o modelo a ser buscado por qualquer candidato que queira agregar apoio sem, com isso, herdar problemas.

 

Não resta dúvida de que a instituição do Vice, pronto a assumir as funções do titular na ausência ou impedimento deste, é benéfica à continuidade da administração pública, apesar dos eventuais problemas políticos que possam surgir de convivência entre titular e substituto legal. Este tem, pela força da legislação, legitimidade e representatividade, resultante do processo eleitoral.

 

A Constituição Federal prevê o registro da candidatura, a eleição e posse dos chefes do Executivo, seja em nível federal, estadual ou municipal, com seus respectivos Vices, de modo que as ausências eventuais, os impedimentos do titular ou a vacância do cargo não gerem um vazio de poder até a investidura do substituto ou do sucessor legal.

 

É bom lembrarmos que a figura do Vice tem desempenhado relevante papel na história.

 

Peixoto na “velha república”, passando por Café Filho na“república nova”, e muito mais recentemente, durante a “nova república”, em duas oportunidades os Vices demonstraram sua importância para a manutenção da democracia, com a posse dos presidentes José Sarney e Itamar Franco.

 

Em Presidente Dutra, com o falecimento do Prefeito Remy Alves Soares, foi empossada para concluir o mandato, a sua Vice-prefeita, Sra. Eleusina Carvalho de Oliveira.

 

Assim, a verdadeira concepção da importância dos Vices aperfeiçoa o sistema democrático e faz valer o sufrágio eleitoral.

 

Vale lembrar também, que junto com o Prefeito, além do Vice-prefeito, vem um ‘pacote’ completo de outros apetrechos, tais como: amigos, parentes, agregados, seguidores e outros tantos sem classificação. Analise toda a árvore do processo, o futuro de nossa cidade agradece.

 

Sukarno Cruz Torres é Presidutrense, mora em São Luis, é Analista Financeiro e Técnico em Contabilidade

PRESIDENTE DUTRA E A DÉCADA PERDIDA.

Por Sukarno Cruz Torres

Um prefeito é vencedor, quando na sua gestão administrativa ele cumpre suas metas, executa o seu plano de ação e realiza seus objetivos no prazo de seu mandato. O futuro de nossa cidade seguirá dependendo de experiências projetadas através de referências do passado e vivências do presente. O tempo manda no mundo, dele depende o momento ou a ocasião apropriada para que a gestão de um prefeito se realize. Nossos filhos e netos não podem pagar um preço tão alto pelas decisões erradas tomadas por governantes que tivemos. A vida já é curta e nós a encurtamos ainda mais desperdiçando o tempo. Guardadas as devidas proporções, em Presidente Dutra, politicamente tivemos na história recente uma década perdida no tempo e direção.

Nesta última década, em um período de frustrações, sem ações importantes do governo municipal que pudessem contribuir com o desenvolvimento da cidade, ficamos parados no tempo. O crescimento de Presidente Dutra dependeu como nunca do fator sorte e da boa vontade dos nossos conterrâneos, que independente de ações políticas, souberam manter suas forças e coragens para continuar as suas lutas do dia-a-dia. Precisamos cada vez mais de inclusão social dos que ficaram menos favorecidos.

Tivemos como herança, um período longo de estagnação, mesmo possuindo um potencial sem igual. É de conhecimento de todos que temos uma excelente e estratégica localização. Mesmo assim, somente pela força do seu povo, vivemos um momento de crescimento econômico, aumento demográfico e expansão imobiliária.

Precisamos de um novo modelo de desenvolvimento, gestores com novas propostas e medidas políticas capazes de aproveitar essas mudanças. Os efeitos remanescentes da administração municipal são desastrosos. Uma década se perde não apenas pelo esgotamento dos seus políticos, procedimentos e doutrinas, mas também pela inacreditável teimosia em se admitir que o mundo não possa mudar.

Essa “Década Perdida” serve como um exemplo real de que a má administração pública, conjugada com a incompetência, pode gerar os piores frutos no âmbito político, econômico e social de um município. As grandes mudanças devem e podem começar com a participação mais efetiva da sociedade no poder.

 

Sukarno Cruz Torres é presidutrense, mora em São Luis, é Analista Financeiro e Técnico em Contabilidade

Ponto de vista: Continuísmo da mesmice = mais dos mesmos

Por Sukarno Cruz Torres

Eu presto muita atenção no que eles dizem, há mais de 40 anos, mas eles não dizem nada além do velho ‘continuísmo da mesmice e do mais dos mesmos’.

Diga “NÃO” ao continuísmo de maus governantes.

Os cidadãos de Presidente Dutra, inteligente, observam que o continuísmo não é uma boa solução. Afinal, ninguém é insubstituível. As ideias, ou seja, o conjunto de pensamentos de um indivíduo ou grupo político não pode ser tomado de forma absoluta durante todo o tempo e deve, com a devida prudência, ceder espaço à renovação natural do pensamento humano, filosófico e político. Assim, é salutar que haja descontinuidade de filosofia política no comando do município ou que não se radicalize com a ideia de que, sem a presença de alguém ou sem o seu apoio na direção do município, Presidente Dutra não vai pra frente.

Por outro lado, um dirigente de um município não deveria subestimar os esforços dos governos anteriores. Pois, os antecedentes históricos (positivos ou negativos) servem de alerta para o aperfeiçoamento na condução das políticas públicas de novos governantes. Da mesma forma, nenhum governo deveria supervalorizar alguns resultados, porventura, considerados positivos de sua administração como resposta a seus antecessores. Governar não é participar de concurso de desforra política.

Aqueles que pregam a continuação (política) de governo, não devem esquecer de que qualquer hegemonia política só levará o município ao implacável autoritarismo. O que, aliás, já se vem sentindo, por exemplo, com os desmandos da administração municipal, que faz restrições às obras importantes e de ações sociais. Os governos democráticos precisam de constantes renovações. E todos deveriam ter essa conscientização.

É um grande erro achar que alguém seja insubstituível no município, embora as pesquisas lhe sejam favoráveis. Presidente Dutra precisa de um grande exemplo de democracia, refutando a hegemonia de poder, ao derrotar nas urnas o continuísmo.

 

Sukarno Cruz Torres é presidutrense, mora em São Luis, é Analista Financeiro e Técnico em contabilidade.

Política, família, amigos e poder.

Por Sukarno Cruz Torres

A cidade começou a ferver com a aproximação do período eleitoral, já existem vários pré-candidatos a prefeito, e tantos outros pré-candidatos a vereadores.

Hoje temos a política como ‘prato principal’ em todas as mesas. Desde os bairros mais distantes até os grandes centros de formadores de opiniões, o assunto é o mesmo: POLÍTICA.

A oportunidade do poder deixa cego o ser humano, e com isso ele não mede esforços para conseguir os seus objetivos. Infelizmente, na política a sensação de bem-estar e auto-estima parece ser muito maior, talvez pela oportunidade de usar a máquina pública em prol dos seus interesses, onde a família e amigos gozarão dos benefícios do cargo público.

O que chama mais atenção é a voracidade com que vários amigos e ‘seguidores’ de pré-candidatos comentam e os defendem aqui no blog e nas ruas. Chegam a fazer comentários ameaçadores ao Blogueiro e aos outros comentaristas como se fossem procuradores dos próprios pré-candidatos.

Uma comentarista que se ‘identificou’ como Mary (12/abr – às 00:35 h), fez o seguinte comentário no artigo “Raimundinho e a campanha eleitoral de 2004”, do Sr. Natal Leite de Carvalho: “…faço um apelo: Evitem fazer comentários intelectuais e falso moralista, que nada tem haver com a realidade política de Presidente Dutra, pois não é o povo que tem quer aceitar suas ideologias, já que vocês são minoria, ao contrário, se querem realmente o poder terão que entrar nos moldes políticos de P. Dutra…”

Quais seriam esses ‘moldes políticos’? O nepotismo, o paternalismo, a imoralidade do concurso público, as ameaças de morte, coronelismo, fraudes eleitorais, currais eleitorais e o voto de cabresto?

É isso que queremos para Presidente Dutra? Acredito que merecemos muito mais.

Tem um ponto que acho importante e que não é respeitado por alguns. Aqui no blog tá existindo a fulanização da família, e de forma generalizada e covarde, no anonimato. A Família na concepção genuína da palavra, deve ser sempre tratada com respeito, pois todas as famílias, e faço questão de incluir aqui a família dos comentaristas, possuem integrantes com caráter e personalidade diferentes. Em todos os seguimentos profissionais temos os bons e os ruins, e na família é a mesma coisa, não podemos nunca nivelar todos os integrantes pelo lado ruim.

Não sou a favor nem contra nenhum dos pré-candidatos, SOU A FAVOR DE PRESIDENTE DUTRA, sou a favor dos valores da família, da educação, da saúde, da moralidade, do respeito e da democracia. Acredito num futuro, onde na cidade todos possam ter as mesmas oportunidades, independente do grau parentesco ou da relação de amizade.

 

Sukarno Cruz Torres é Presidutrense, Analista Financeito e Técnico Cointábil

Raimundinho e a campanha eleitoral de 2004

Por Natal Leite de Carvalho

Nos idos de 2004 participei ativamente da campanha eleitoral para prefeito de nossa esquecida Presidente Dutra. Naquela época, meu irmão, Raimundinho da Audiolar, polarizou o pleito com a hoje prefeita Irene Soares, vindo a perder a eleição por margem considerável de votos.
Naquela época, propalava Raimundinho em seus discursos que, se eleito, não faria da prefeitura cabide de emprego, pois os cargos públicos não seriam ocupados por parentes nem tampouco rateados entre as correntes vorazes do seu grupo político.
Criticou-se com veemência a postura do inexperiente candidato.
Ora, naqueles dias, para muitos, a postura adotada ainda em campanha demonstrava em clareza quão rígidos eram os métodos administrativos de Raimundinho, pois na história de Presidente Dutra jamais de admitiu gestão pública que não fosse compartilhada pela parentela. É da essência cultural do nosso povo.
O tempo, no entanto, encarregou-se de demonstrar que o inexperiente candidato na verdade se revelara excelente administrador, probo e fiel às suas convicções morais. Acertada, portanto, fora a sua postura.
Raimundinho tem 08 irmãos, dentre eles prósperos empresários e servidores públicos de carreira. Todos, porém, que escolheram o serviço publico como profissão adentraram pela porta estreita do concurso público. Diga-se, por oportuno, concursos sérios.
Em sufocante tristeza, reflito acerca do sofrimento vivido pelo concurseiro que, no silêncio das madrugadas, nos finais de semanas mortos, nas horas subtraídas do convívio familiar, ardeu em sólida esperança para ter o seu merecido cargo público, mas que teve roubada sua vaga com a chancela das autoridades públicas.
Aquele que negocia um cargo público age em promiscuidade maior que uma prostituta, pois esta vende o que lhe pertence: o seu próprio corpo. Aquele, não.
Desse cenário, concluo e vislumbro o que é mais perverso ainda: enquanto assistimos passivamente aos desmandos de um grupo político, uma outra questão se avulta de idêntica importância: haverá desejada transparência numa eventual gestão Arapuá?

Natal Leite de Carvalho é analista judiciário do TRT em Curitiba-PR.

JUVENTUDE, PRESIDENTE DUTRA PRECISA CRESCER

Por Sukarno Cruz Torres

 

É importante que os próprios jovens comecem, desde a escola, a interessar-se pela política e atuem diretamente, cobrando responsabilidades de Governantes, propondo ações e participando de fóruns, conselhos e eleições.

Se analisarmos a história do País, veremos que praticamente todas as importantes mudanças e conquistas da nação brasileira, contaram com a participação ativa da juventude.

Atualmente, a juventude é a faixa etária com maior número de brasileiros e precisa estar presente em todas as instâncias de necessidades da vida do povo para enfrentar os desafios sociais existentes e ter condições de criar bases para o desenvolvimento do país. Por isso, é fundamental que os jovens se organizem, participem diretamente da política e pratiquem a democracia participativa.

A juventude é vista, muitas vezes, como problema e solução para o país. Do mesmo modo que ouvimos expressões como “juventude perdida”, “juventude viciada, violenta”, escutamos frases célebres como “os jovens são o futuro do Brasil”.

Recentemente saímos às ruas à busca do direito ao voto para Presidente da República, na campanha das Diretas-Já. Em 1992, voltamos às ruas e pintamos os rostos pelo “impeachment” de Collor no movimento dos “Caras-Pintadas” que foram fundamentais para o resgate da soberania e da democracia do nosso povo.

Os jovens devem estar cientes dos acontecimentos políticos em seus Municípios em que vivem, bem como fazer um chamamento à responsabilidade de todos os jovens para que assumam de fato, e de direito, o seu lugar na condução dos destinos administrativos de seus Municípios.

Já não é mais aceitável que nossos adolescentes inteligentes, dinâmicos e criativos fiquem relegados a planos secundários ou totalmente ignorados nos programas e projetos administrativos dos Municípios.
Jovem, é chegada à hora de se fazer uma política onde a juventude seja de fato a prioridade em uma administração.

Você jovem é a alavanca necessária para dar o inicio, uma revolução administrativa, onde a participação do cidadão é fundamental para, com a transparência necessária de todos os atos administrativos, mostrar que apesar da carência de recursos, pode muito bem, propiciar a todos os segmentos da sociedade uma perspectiva de vida superior a que ofereceram, se é que ofereceram alguma coisa.

Jovem, você já parou para pensar nesta pergunta:

“Quando algum jovem foi chamado para ser um co-autor na condução dos destinos de seu Município?

 

Sukarno Cruz Torres é Presidutrense, Analista Financeiro e Técnico em Contabilidade

O ÓDIO E A VELHA PRÁTICA POLÍTICA.

Por Sukarno Cruz Torres

No passado, o que reinou em Presidente Dutra, foi o coronelismo, ameaças, fraudes eleitorais, currais eleitorais e o voto de cabresto. Era a velha prática política quem mandava nos pleitos eleitorais.

No rápido debate público que se forma em Presidente Dutra, a situação tende a não mudar. Sinto até saudades de uma frase do então candidato a prefeito, José Olavo Sampaio, que dizia: “SEM ÓDIO E COM AMOR”. Mesmo com esta frase sendo o slogan da sua campanha, ele foi tragicamente assassinado antes do período de eleições.

Os pré-candidatos e seus seguidores, passam a querer desqualificar os outros com todo o tipo de adjetivos depreciativos, chamando-os de corporativistas, direitistas e esquerdistas, todos aqueles que ousaram se opor aos seus pacotes de idéias e promessas.

Com dificuldades para fechar em torno dos seus projetos, os pré-candidatos fazem a distribuição antecipada de cargos, o que se desnuda pela informação incontroversa, divulgada a ‘boca pequena’ nas ruas.

Um dos grandes problemas da máquina pública municipal é a falta de controle sobre os resultados. Um governante assume o cargo e após as eleições, aceita todo tipo de indicações para os cargos, depois de quatro anos, o ciclo recomeça. Nesse intervalo, salvo exceções, a máquina se acomoda, perde agilidade e volta ao marasmo que sempre marca os finais de governo.

Para os gestores, deveria ter metas claras e previamente definidas, que deveriam ser atingidas no decorrer do mandato, sob pena de ficarem imediatamente inelegíveis e com o seu patrimônio indisponível. Os funcionários deveriam ser escolhidos por mérito, e os que não conseguirem manter a ‘máquina azeitada’ poderiam ser substituídos sumariamente.

Para a população, o efeito dessas duas medidas certamente teria um bom impacto. Pelo menos, é isso o que se espera. Até porque entre as metas estará sempre a melhor qualidade do serviço prestado pelo município. E para isso, esse município irá contar com os melhores servidores de que dispõe independentemente da opção partidária que eles tiverem.

No geral, os fatos e especialmente os métodos de gestão pública falam por si.

 

Sukarno Cruz Torres é Presidutrense, Mora em São Luis e é Analista Financeiro e Técnico em Contabilidade.

A QUEM INTERESSA A POLARIZAÇÃO DE CANDIDATURAS EM PRESIDENTE DUTRA?

Por Sukarno Cruz Torres

Os pré-candidatos Juran Carvalho e Biné Soares dividem a atenção dos eleitores de Presidente Dutra, às vezes num clima morno e em outros momentos, com lampejos de trocas de farpas. Começam mal, extrapolando o que é determinado pela lei, com manifestações fora de época.

É muito confortável esquecer o passado, mas mesmo assim, ambos buscam comparações de gestões anteriores. Para denegrir a imagem do outro, mencionam a administração dos prefeitos Jurandy e Agripino, sem esquecer a atual gestão da prefeita Irene Soares.

Acredito que não é prudente fazer política olhando para o retrovisor, é importante mirar no futuro. Presidente Dutra precisa de muito mais.

Neste momento que antecede o período eleitoral, irão aparecer várias “propostas de boca” e inúmeros compromissos duvidosos, portanto, vale saber: Quem dos pré-candidatos já investiu no município, mesmo que seja em ações sociais? Quem tem oficialmente uma proposta de gestão para apresentar a sociedade antes das eleições? A sociedade precisa avaliar suas metas de governos antes de votar. Quem dos pré-candidatos sabe quanto é a receita e despesa do município? Uma proposta de gestão precisa de um orçamento real, para que possa ter um planejamento verdadeiro, sem utopias.

A polarização de candidaturas é ruim para sociedade. Com a polarização, para os pré-candidatos serão criados falsos amigos e verdadeiros inimigos.

 

Sukarno Cruz Torres nasceu Presidente Dutra, mora em São Luis, é Analista Financeiro e Técnico em Contabilidade.